Este objetivo foi sublinhado pelo diretor da Feira de Madrid (IFEMA), que organiza a ARCOmadrid, em Espanha, Eduardo López-Puertas, numa conferência de imprensa realizada na Casa da América Latina, em Lisboa, uma das entidades parceiras.

"Foi a excecional afluência de visitantes à feira, no ano passado, o principal motor da realização desta segunda edição", apontou o diretor da IFEMA, sobre o balanço de 13 mil visitantes, que ultrapassou as expectativas iniciais de dez mil.

Recordou que a ARCOlisboa é a primeira feira da ARCO realizada com este selo fora de Espanha, e vai voltar à Cordoaria Nacional, como "oportunidade única de converter-se numa plataforma de difusão internacional de arte".

Por seu turno, Carlos Urroz, diretor da ARCOlisboa, comentou que esta é "uma feira única, muito vinculada à experiência do lugar, da história de Lisboa e de Portugal".

"É uma feira que proporciona muitos contactos com galerias, colecionadores, curadores, diretores de museus e instituições culturais", acrescentou.

Este ano participam 58 galerias de 13 países, sendo que 23 são portuguesas, com quatro no novo programa Opening.

Contará com representação de galerias de Lisboa, como Cristina Guerra, Pedro Cera, Vera Cortês e, do Porto, como Murias Centeno, Quadrado Azul – ambas com sede também na capital -, Fernando Santos ou Pedro Oliveira, e outros projetos de Braga (Mario Sequeira) e dos Açores (Fonseca Macedo).

Do estrangeiro, estarão representadas, entre outras, galerias como Elba Benítez, Juana de Aizpuru, Giorgio Persano, Vermelho, Monitor e Zak Branicka.

A nova secção Opening terá, no seu programa, a participação de oito galerias nacionais e internacionais com menos de sete anos de antiguidade, selecionadas por João Laia, escritor e comissário português.

Esta secção mostrará uma representação de cena de jovens galerias portuguesas como Madragoa e Pedro Alfacinha, ambas de Lisboa, em diálogo com outras internacionais, como Dürst, Britt & Mayhew ou José García.

Entre os artistas emergentes estarão Renato Leotta e Karlos Gil, criadores de renome internacional como Erwin Wurm, José Pedro Croft, João Louro, Sergio Vega, Nathaniel Mellors, Carlos Garaicoa, juntamente com artistas consagrados, de quem serão apresentadas diferentes peças – como Picasso ou a portuguesa Vieira da Silva -, em galerias como Leandro Navarro, João Esteves de Oliveira ou José de la Mano.

Do programa fazem também parte o debate e a reflexão, num Fórum aberto ao público sobre a atualidade criativa e o mercado da arte, com quatro palestras por críticos e colecionadores, que terão lugar no auditório da Casa da América Latina.

Juntamente com o programa das galerias, a ARCOlisboa também acolherá a presença de editoras e livrarias portuguesas independentes, numa seleção de Luiza Teixeira de Freitas.

No âmbito da Lisboa Capital Ibero-americana da Cultura 2017 irá realizar-se o encontro Museus da Europa e do Espaço Ibero-americano.

A ARCOlisboa 2017 abrirá as portas ao público de 18 a 21 de maio, das 12:00 às 20:00, exceto no último dia, que encerra às 18:00.

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