A queixosa acusou Eric Marlon Bishop, conhecido como Jamie Foxx, de a tocar sem consentimento depois de ela e uma amiga terem abordado o ator no terraço esplanada de um restaurante, em agosto de 2015.
De acordo com a queixa, Foxx concordou em tirar uma foto, elogiou a mulher, comparando-a à atriz Gabrielle Union e depois agarrou-a no braço, puxou-a para longe e tocou-lhe no seio sem consentimento.
Além disso, segundo a mulher, o ator “colocou os dedos” na sua “vagina e ânus” até que a amiga veio em seu auxílio, uma vez que um dos guarda-costas da estrela de Hollywood ter-se-á apercebido a situação, mas nada fez.
A queixosa “sofreu ferimentos, ficou doente, com dores, angustiada e incapacitada, e teve que passar por tratamento e aconselhamento médico”, diz o processo, que acusa também o restaurante e o proprietário, Mark Birnbaum, de terem permitido o ataque através do comportamento alegadamente negligente dos funcionários.
O processo apresentado no Supremo Tribunal de Nova Iorque, um tribunal de primeira instância, exige uma indemnização e defende que a alegada vítima foi afetada “permanentemente” pelo “abuso sexual e agressão agravada” que terá sofrido.
O caso foi aberto ao abrigo da Lei de Sobreviventes Adultos de Nova Iorque, que vai expirar na sexta-feira, e que permite que as vítimas processem os alegados agressores sexuais, mesmo que os crimes tenham expirado.
Aos 55 anos, Foxx participou de mais de 80 filmes ao longo da carreira — alguns tão conhecidos como Ray, Colateral e Django Libertado — que o tornaram um dos rostos mais conhecidos da indústria de Hollywood.
Em abril, Foxx foi internado num hospital devido a um problema de saúde. Em julho, o ator admitiu que tinha passado por momentos muito difíceis, mas garantiu que estava pronto para regressar ao trabalho.
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