Em comunicado enviado à comunicação social, a Câmara Municipal esclareceu que o acordo assinado com o Ministério de Saúde para a construção do hospital foi assinado em 2009, tendo ficado prevista a sua conclusão para 2012, e que com os sucessivos adiamentos os cuidados de saúde estão a ficar “cada vez mais diminuídos”.
“A necessidade da existência de mais um hospital foi identificada em todos os estudos técnicos elaborados, como sendo de extrema urgência, pois em causa está a saúde dos munícipes do Seixal e também dos concelhos limítrofes que também iriam usufruir deste equipamento”, pode ler-se no documento.
Na passada semana, o ministro das Finanças, Mário Centeno, confirmou que "até ao final do mês" vai "dar início à primeira fase formal do investimento no Hospital do Seixal", algo que, segundo a autarquia, “veio alarmar ainda mais a população, que vê, mais uma vez, adiada a construção do equipamento”.
Na altura, o presidente da Câmara do Seixal, Joaquim Santos, classificou o adiamento como uma “injustiça para a população do concelho e da região, tendo em conta que este equipamento tinha 10 milhões de euros inscritos no Orçamento do Estado de 2017 e nem um cêntimo avançou”.
“A construção de um hospital no Seixal, um equipamento de proximidade, permitirá descongestionar o Hospital Garcia de Orta que, apesar de ser um hospital de referência, não tem recursos suficientes para responder a tantos utentes. Estes atrasos no processo só vêm complicar a situação e a vida das populações”, referiu o autarca.
O hospital do Seixal, com um investimento previsto de 60 milhões de euros, deverá ser construído em terreno do Estado, no Fogueteiro, na Amora.
A Câmara do Seixal deverá conceder a isenção do pagamento de taxas municipais e assegurar a construção de acessos e infraestruturas, num valor próximo dos dois milhões de euros.
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