A biografia, escrita na primeira pessoa por Woody Allen, viu-se desde o início envolvida em polémica, devido à recusa das editoras norte-americanas em a editarem, pressionadas pelas acusações de abuso sexual que impendem sobre o realizador.

Em março, o grupo editorial Hachette, detentor dos direitos de publicação e que tinha aceitado publicar “Apropos of Nothing” (título original), nos Estados Unidos, anunciou que afinal não o faria, depois de protestos de funcionários, devido às acusações de abuso sexual à sua filha adotiva Dylan Farrow, de que Woody Allen é alvo, por parte da própria, da ex-mulher Mia Farrow e do filho de ambos, Ronan Farrow.

Foi então que a editora Arcade Publishing decidiu avançar com a publicação da autobiografia, e lançou-a no final daquele mês.

Agora, a autobiografia de Woody Allen vai chegar a Portugal pelas mãos do grupo Almedina que, através da chancela Edições 70, conta colocá-la à venda nas livrarias, no próximo mês de julho.

Em 2014, Dylan Farrow, filha adotiva de Woody Allen e Mia Farrow, acusou o pai de ter abusado sexualmente dela em 1992, quando tinha apenas sete anos, uma acusação que reiterou em 2018, mas que Woody Allen sempre desmentiu e que nunca foi comprovada pelas investigações que se fizeram ao caso.

Este é um dos temas da vida privada de Woody Allen que o cineasta aborda em “A propósito de nada”.

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