Uma nota de imprensa do município informa que a Assembleia Municipal da Batalha “expressa total apoio e empenho no sucesso da candidatura de Leiria a Capital Europeia da Cultura” atendendo à “inequívoca dimensão regional deste projeto que, a concretizar-se, representará uma enorme mais-valia para a cultura, criatividade e promoção das indústrias criativas de toda a região de Leiria e Oeste”.
O documento, apresentado pelos eleitos do PSD e subscrito por todas as bancadas, adianta que se justifica “o apoio de um município detentor de Património da Humanidade, como o Mosteiro da Batalha, e de um museu [da Comunidade Concelhia] distinguido com o prémio Kenneth Hudson do Fórum Europeu dos Museus”, o que “poderá constituir uma mais-valia para a candidatura de Leiria”.
A moção reconhece que, nos últimos tempos, “têm surgido candidaturas alternativas na região Centro” e “opiniões de responsáveis regionais que suscitam a dúvida sobre as potencialidades e o interesse estratégico para toda a região de Leiria da candidatura a Capital Europeia da Cultura 2027″.
Porém, salienta ser “fundamental garantir o apoio a esta candidatura regional e reafirmar que o Município da Batalha coloca o seu empenho em ser um parceiro fundamental na candidatura”.
Em fevereiro de 2016, a Câmara da Batalha, liderada por Paulo Batista dos Santos, já tinha expressado formalmente o apoio a esta iniciativa, “por considerá-la da maior importância para toda a região”.
Um ano antes, a 22 maio de 2015, Dia do Município de Leiria, o presidente da Câmara, Raul Castro, disse acreditar que o município estará preparado para se candidatar a Capital Europeia da Cultura em 2027, destacando o património do concelho como “único no país”.
Já em setembro de 2016, Raul Castro declarou que o objetivo principal da candidatura de Leiria é o de transformar o futuro, as pessoas e o território, e “não se resume a um ano cheio de expectativas”.
“A minha convicção não se limita a 365 dias de eventos e espetáculos. Leiria não precisa de fogo-de-artifício e de algumas pessoas contratadas para irem apanhar as canas e limparem as ruas, como quando a folia desaparece e resta o desperdício que não mais se recupera”, sublinhou então Raul Castro, considerando que a cidade alcançou, nos últimos anos, “uma espécie de ‘cluster’ cultural através vários espaços museológicos existentes e por aqueles que entretanto vão nascendo”.
Por isso, a Capital Europeia da Cultura em Leiria assumirá também o objetivo de “revelar toda a riqueza cultural que a região de Leiria tem para mostrar”, acrescentou.
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