Segundo uma nota do município, trata-se de dar continuidade às ações previstas na candidatura a fundos comunitários “Mosteiro de S. Miguel de Refojos, Património Cultural Ímpar”, contemplada em agosto de 2016 com dois milhões de euros.

A conclusão da reabilitação das coberturas da igreja e ala nascente do mosteiro, a reabilitação dos vãos e pinturas de fachadas e a conclusão da obra de restauro da antiga livraria do mosteiro são algumas das intervenções previstas para 2018.

Da mesma forma, o Plano e Orçamento aprovado pela maioria socialista contempla o desassoreamento e limpeza da ribeira de Penoutas na área de influência do mosteiro, o lançamento da obra de conservação e restauro da fachada principal da igreja e torres sineiras, a instalação de sistema eletrostático de afastamento de aves, a execução de coletor um pluvial na envolvente e a criação do percurso de visitação do mosteiro.

O Orçamento da Câmara de Cabeceiras de Basto para 2018, no valor de 18,5 milhões de euros, praticamente igual ao de 2017, foi aprovado pela maioria socialista, com votos contra dos três vereadores eleitos pelo movimento Independentes por Cabeceiras (IpC) para quem este documento não passa de “um conjunto de ideias soltas”, sem apresentar uma visão de médio e longo prazo para o concelho.

Os vereadores do IpC referem ainda que o executivo “continua a basear-se num modelo de desenvolvimento infraestrutural”, relegando “para uma inexistência prática” outros modelos de desenvolvimento económico e social, nomeadamente com investimento em investigação e desenvolvimento.

Já para a maioria socialista, o orçamento prevê investimentos “em todos os setores da atividade municipal”.

Segundo a nota da câmara, o orçamento prevê uma diminuição da dívida em 700 mil euros, continuando um “significativo esforço que se mantém há vários anos”.

A dívida em 31 de dezembro de 2013 era de 8,7 milhões de euros, prevendo-se que no final de 2018 não ultrapasse os 4,4 milhões.

Em 2018, a Câmara concluirá obras e iniciará outras que foram ou serão financiadas por fundos comunitários conseguidos durante o último mandato.

A entrada em funcionamento dos ecopontos subterrâneos nas três vilas do concelho e do Serviço de Atendimento Único no rés-do-chão dos Paços do Concelho, a par da ampliação da rede de saneamento, são algumas das intervenções planeadas.

A Câmara refere que o Plano de Atividades para 2018 dará também “especial atenção” à solidariedade e ao apoio social, continuando a conceder subsídios à natalidade.