Os doze anos do espaço de lazer no Parque das Nações são celebrados com a atuação da banda Voodoo Marmalade, no palco multiusos do Arena Lounge do Casino, a partir das 20:30 de quinta-feira, seguindo-se, pelas 22:00, Dengaz, que vai apresentar o seu segundo álbum de originais “Para Sempre”. A noite de aniversário fecha com a atuação, a partir das 23:15, do ‘set’ do DJ Dadda.
Em termos de números, desde que abriu portas, “o Casino Lisboa recebeu mais de 20 milhões de visitantes, ao longo de doze anos de atividade, cerca de dois milhões por ano, correspondente a uma média diária de cerca de 5.000 entradas”, segundo comunicado da Estoril-Sol, realçando que “a elevada afluência de público reflete o êxito” deste espaço, que surgiu da reconversão do Pavilhão do Futuro da Expo’98.
A mesma fonte realça, na transformação arquitetónica efetuada, o “‘layout’ de cariz vanguardista e opções estéticas no interior, marcadas pela originalidade”, e argumenta a procura “pela ampla oferta de espetáculos, exposições, entre outras iniciativas de âmbito cultural”.
No Auditório dos Oceanos, um dos módulos do Casino, foram levados à cena 140 espetáculos diferentes, num total de 2.433 sessões, tendo contado com “mais de 1.250 milhões de espetadores”.
Em cartaz estiveram, entre outros, o grupo de dança Stomp, a companhia Blue Man Group, as peças “A Verdadeira Treta”, “Apanhados na Rede”, “Mais Respeito que Sou Tua Mãe”, “Lar Doce Lar”, “40 e Então?”, “Nome Próprio”, “GOD” e o espetáculo “Slava Snow Show”.
O Arena Lounge, espaço central do Casino, foi palco de espetáculos musicais e atuações de novo circo, contabilizando-se 610 bandas de música e 150 artistas de Novo Circo, oriundos de vários países e continentes, incluindo Portugal, em doze anos.
Este é o palco do ciclo “Concertos Arena Live”, que se realizou nos meses de novembro e dezembro, de 2006 a 2008, e que se repetiu nos anos de 2010 e 2011, e de 2014 a 2017, com nomes como Ana Moura, Rui Veloso, GNR e David Carreira, entre outros.
A Galeria de Arte apresentou 117 exposições de nomes como Botero, Juan Ripollés, João Neutel, Bela Silva, e temáticas como o “World Press Cartoon”.
Em termos de jogo, foram distribuídos 5.044 milhões de euros em prémios, tendo o Estado arrecado 536,9 milhões de euros em receitas fiscais, segundo a mesma fonte.
Desde que abriu portas, “o Casino Lisboa gerou receitas brutas de jogo que ascenderam a 1.007 milhões de euros, tendo sido 824,4 milhões de euros de jogos de máquinas (82%) e 182,8 milhões de euros de jogos bancados (18%)”.
“Deste montante global, o Casino Lisboa gerou, em 12 anos, um total de 536,9 milhões de euros de receitas fiscais, arrecadadas pelo Estado/Turismo de Portugal, sendo 503,5 milhões de euros, a título de contrapartidas anuais e 33,4 milhões de euros, a título de contrapartida inicial.
Nos termos da Lei do Jogo e do contrato de concessão em vigor, 50% das receitas brutas dos jogos revertem a favor do Estado. Os montantes destas contrapartidas anuais são direcionados, segundo a disposição legal, para ações de formação turística, para subsidiar obras de interesse turístico no município de Lisboa, assim como para ações de promoção turística do destino Lisboa.
A aplicação de verbas, como definiu a contrapartida inicial, destinou-se a equipamento cultural no Parque Mayer, à recuperação do Pavilhão Carlos Lopes e um museu nacional, em Lisboa, que foi o novo Museu dos Coches.
Atualmente a oferta de jogo no Casino é constituída por um parque de máquinas automáticas com cerca de 1.100 ‘slot machines’, “o maior da Europa”, e 28 mesas de jogo bancado.
Quando foi inaugurado, as áreas de jogo eram compostas por 800 máquinas automáticas e 21 mesas de jogo bancado.
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