Ouça aqui o episódio do podcast "Um Género de Conversa" com Clara Não:

Clara Não foi tratada com condescendência no mundo da Arte, mas o tempo veio provar que ela não é uma miúda fofinha, é uma artista de mão cheia, além de uma ativista pelos direitos das mulheres. “Juntar o ativismo à arte aconteceu naturalmente. O meu trabalho cresceu comigo, acompanhou o meu à-vontade para falar sobre coisas que já estavam a incomodar. Comecei a ler livros sobre feminismo e percebi que não era esquisita, não era só a mim que me fazia confusão”.

Com mais de 150 mil seguidores nas redes sociais, Clara Não conversou com Patrícia Reis e Paula Cosme Pinto sobre a influência da sua mãe, o desconforto com a igreja, mas não com Deus, da vontade de fazer diferente, da importância do cuidado com a saúde mental. “Sinto, pelo que as pessoas me dizem, que chamo a atenção para coisas que passavam ao lado. E tem havido discussão sobre os assuntos, fico contente quando há diálogos profícuos nos comentários e em mensagens”. Avisa que não vende “packs de poder”, mas que está atenta e disponível para o mundo e, acima de tudo, para o mudar. “Uma coisa que me irrita é quando me dizem: ah parece mais nova. E nós dizemos: obrigada. É paternalismo ou é elogio?”

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