A digressão "Soombra" vai contar, nos dez concertos previstos, com a participação de duas vozes femininas e do trio de cordas Magnetic.

Depois do arranque em Coimbra, seguem-se concertos no Teatro Municipal da Guarda, a 2 de março, o Teatro Pax Julia de Beja, a 23, e para o Teatro José Lúcio da Silva, em Leiria, a 29 de março.

Os concertos de abril estão marcados para Loulé, no dia 6, no Cineteatro Louletano, seguindo-se o Teatro Virgínia de Torres Novas, no dia 13, e o Teatro Aveirense, no dia 14.

Em maio, a digressão dos Moonspell passa ainda pelo Cineteatro D. João V na Amadora, no dia 18, e pela a Casa das Artes de Arcos de Valdevez, no dia 25, terminando depois a 29 de maio, no Centro de Arte de Ovar.

O final desta sequência de espetáculos não significa descanso para a banda, que vai participar em alguns dos maiores festivais de metal da Europa durante o verão para depois estrear-se em nome próprio na MEO Arena, em 26 de outubro, num concerto com a Orquestra Sinfonietta de Lisboa, com arranjos orquestrais de Filipe Melo.

Fernando Ribeiro, vocalista e líder da banda, antecipa este concerto como sendo "Moonspell full power, puramente eléctrico e épico. A orquestra, com 45 músicos, adicionará ainda mais peso e gravidade ao nosso repertório e não esperem menos que uma tempestade perfeita entre Heavy Metal e Música Clássica em outubro. Quero ver circle pits e mosh no MEO Arena e mostrar o poder do nosso público ao maestro, aos seus músicos e a todo o mundo"

Para este primeiro concerto em nome próprio no MEO Arena, além dos bilhetes normais, a banda disponibilizou também bilhetes físicos colecionáveis. Quem já adquiriu bilhete, tem a possibilidade de comprar um colecionável, no merchandise da banda, no dia do espectáculo, por mais cinco euros.

Quanto a "Soombra, a banda, que celebrou os 30 anos de carreira em 2022 com uma digressão internacional e atuações nos coliseus do Porto e Lisboa, define o novo espetáculo como “um exercício de simplicidade”, sobre a “pureza acústica da música”, que permite “contactar com a autenticidade melódica de um tema, e facilita a viagem até ao âmago da canção, ao seu interior mais puro e despido de convencionalidades.”

O espetáculo retoma o projeto acústico de 2010 que também passou por dez cidades portuguesas, tendo na altura incluído o Cinema S. Jorge, em Lisboa, e a Casa da Música, no Porto, com participações do coro feminino Cyristal Mountain e do quinteto Diabolicum, composto por quatro violoncelistas e um percussionista.

A opção acústica, segundo a banda, aborda um “repertório redefinido”, composto por versões dos seus clássicos, “aliadas a novidades e experiências”. De acordo com os Moonspell, também “se contarão várias histórias da carreira da banda, em pleno convívio e cumplicidade com o público português.”