Depois de editarem “Retrato de mulher árabe que olha o mar”, do dramaturgo milanês Davide Carnevali – cuja peça esteve em cena no Teatro da Politécnica, em Lisboa -, os Artistas Unidos (AU) editam em janeiro “Retrato + Variações”.
A suceder ao dramaturgo italiano nascido em 1981, a companhia dirigida por Jorge Silva Melo e a Cotovia dão à estampa “Aliens”, de Annie Baker, a dramaturga de Chicago que, em 2014, ganhou o prémio Pulitzer na categoria de Drama com “The flick”.
Desta autora, que tem vencido prémios atrás de prémios - e de quem os AU já encenaram “Cinema” - diz a companhia que é a dramaturga que sabe escrever “silêncios pesados”.
Característica comum à coleção “Livrinhos de teatro” é o facto de os textos editados já terem sido ou virem a ser representados pela companhia com sede no Teatro da Politécnica.
“Aliens”, a peça que revelou Annie Baker, será a primeira estreia de 2019 da companhia dirigida por Jorge Silva Melo e estrear-se-á em 23 de janeiro próximo.
“Perigo:Memória” e “Espelho de dois reflexos”, de Arthur Miller são os dois volumes a sair em março, enquanto em maio serão publicados “Andorra/O senhor Biederman” e “Os incendiários”, de Max Frisch.
Em setembro, é a vez de “Ivone, princesa de Borgonha/Casamento”, de Witold Gombrowicz, e dois títulos a indicar de Zinnie Harris.
Em novembro serão dados à estampa “Os pais terríveis” e “A águia de duas cabeças”, de Jean Cocteau, e “Striptease/Sonhos com revólver/O amor é um atirador furtivo”, de Lola Arias.
No final de 2019, a coleção “Livrinhos do Teatro” ascenderá a 129 volumes.
Entre as obras publicadas nesta coleção contam-se, nomeadamente, “Mulheres sonharam cavalos/ De carro”, do dramaturgo argentino Daniel Veronese, “Calor”, do norueguês Jon Fosse, “Comprei uma pá no Ikea para cavar a minha sepultura e outras peças”, de Rodrigo García, e “Final do amor”, de Pascal Rambert.
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