O anúncio foi feito em Prizren, Kosovo, onde termina hoje o festival de cinema Dokufest, tendo sido atribuído o prémio de melhor longa-metragem documental à obra “A morte de uma cidade”, do realizador português João Rosas.
O filme, produzido pela Terratreme Filmes, aborda a transformação de uma cidade a partir do estaleiro de uma obra no Bairro Alto, em Lisboa, em que uma antiga tipografia dá lugar a apartamentos de luxo.
“Vendo isto como uma imagem perfeita da morte de uma certa Lisboa no rescaldo da crise financeira e do crescimento imobiliário e turístico exponencial que se lhe seguiu, o realizador filma um diário urbano que retrata o quotidiano do estaleiro de obras e os que aí trabalham”, refere a sinopse.
“A morte de uma cidade” teve estreia em 2022, no festival DocLisboa, e é a primeira longa documental de João Rosas, que anteriormente fez as curtas “Catavento” (2020), “Maria do Mar” (2015) e “Entrecampos” (2013).
Na categoria de melhor documentário em curta-metragem estava nomeado o filme “May the earth become the sky”, da romena Ana Vîjdea, coproduzido por Portugal, mas o premiado foi “The Cervix Pass”, de Marie Bottois.
O Doc Alliance é uma organização que junta os festivais DocLisboa (Portugal), CPH:DOX (Dinamarca), DOK Leipzig (Alemanha), Ji.hlava (República Checa), FID Marseille (França), Visions du Réel (Suíça) e Millennium Docs Against Gravity (Polónia).
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