Em declarações à Lusa, no final de uma intervenção na conferência europeia sobre mecânica dos solos e engenharia geotécnica, que hoje decorre em Lisboa, a geóloga Cláudia Pinto explicou que a aplicação - LxReSist - vai elencar as prováveis vulnerabilidades sísmicas de um determinado edifício, tendo em conta a sua idade, e que ações podem ser adotadas para prevenir esse risco.
A coordenadora referiu que a aplicação, destinada ao cidadão comum, está "praticamente pronta" e que o episódio sísmico ocorrido esta madrugada vai acelerar a sua apresentação pública.
Cláudia Pinto adiantou que ainda hoje irá participar em reuniões na autarquia com o objetivo de desencadear essa divulgação.
A propósito do abalo de 5,3 na escala de Richter sentido esta madrugada, a geóloga reiterou a importância de ter um comportamento proativo, em vez de reativo, e recordou que todos podem fazer algo para prevenir o risco sísmico.
Cláudia Pinto apontou duas ações simples: ter um ‘kit’ de emergência (composto por uma mochila com água essencialmente) e verificar a segurança dos móveis.
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