A cargo de A Companhia de Teatro do Algarve (ACTA), o festival tem uma dimensão internacional e conta com espetáculos de companhias portuguesas e de Itália, Inglaterra, Argentina e República Checa, que vão apresentar os seus espetáculos nos seis municípios do Algarve central – Albufeira, Faro, Olhão, Loulé, São Brás de Alportel e Tavira -, disse Jeannine Trevidic, diretora artística do FOMe.

“Vamos ter 14 companhias portuguesas e estrangeiras, são 34 espetáculos, mais uma exposição de ilustração, um concerto de encerramento e duas formações, uma formação em teatro de marionetas de luva tradicionais portuguesas, que se vai repetir-se em todos os municípios, e outra mais alargada em teatro de objetos, que acontece somente em Loulé”, afirmou Jeannine Trevidic.

Todos os espetáculos previstos no programa do FOMe “são para todas as idades, exceto um que é só para adultos”, e “mostram várias técnicas”, desde a de “marioneta de luva, a marioneta de fios, a marioneta de grandes dimensões ou teatro de objetos”, exemplificou.

Sobre o espetáculo de abertura, Jeannine Trevidic disse que chama “Lúmen, uma história de amor”, é feito pela companhia SA Marionetas, de Alcobaça, e envolve a população local, que se pôde inscrever para participar neste espetáculo e irá “ter uma formação de cerca de dez dias, a culminar na apresentação deste espetáculo em Faro, no dia 14 de setembro”.

“É um espetáculo de grande dimensão, eles [companhia de teatro] realizaram este espetáculo no ano passado, em Alcobaça, na celebração dos 20 anos da sua existência, levou seis meses a construir, com uma equipa de sete pessoas, utiliza 10 marionetas entre três a cinco metros, música original, videomapping e cantores de ópera”, precisou.

O espetáculo tem “início junto à igreja do Carmo e depois vai deambular e fazer uma espécie de procissão pela cidade” de Faro, “até desaguar e desenvolver-se no largo da Sé”, salientou.

O FOMe, que conta com apoio comunitário para os próximos três anos, vai também incluir a gastronomia na sua dinâmica e ter uma “relação com os centros das cidades” e com “a restauração” dos municípios por onde passa.

“Os espetáculos vão realizar-se nas zonas turísticas e rodeados de estabelecimentos de restauração, e procura-se que haja uma relação de convívio entre público e artistas, nos restaurantes cafés, esplanadas e jardins e alguns espetáculos serão acompanhados de surpresas gastronómicas”, frisou a diretora artística do FOMe.

Jeannine Trevidic destacou ainda a estreita cooperação com as autarquias do Algarve central para “adequar os espetáculos aos diversos espaços que existem nas cidades” e considerou que o FOMe veio colmatar uma “lacuna” que havia no sul do país relativamente à oferta deste tipo de teatro, mas colocando também a tónica na formação sobre as diversas formas de fazer marionetas.

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