A “Produção de Figurado em Barro de Estremoz”, vulgarmente conhecida como bonecos de Estremoz, foi classificada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO) em dezembro de 2017.
Segundo fonte da câmara de Estremoz, no distrito de Évora, o livro, intitulado “Figurado de Estremoz – Produção Património Imaterial da Humanidade”, é da autoria de Hugo Guerreiro, diretor do Museu Municipal e responsável técnico da candidatura à UNESCO.
Numa edição da Afrontamento, com o apoio do município alentejano, a obra, que conta com design gráfico do artista plástico Armando Alves, natural de Estremoz, está prevista ser apresentada durante as Festas da Exaltação da Santa Cruz, no início de setembro.
O livro inclui a história, a técnica e a estética dos bonecos de Estremoz, assim como um apontamento sobre o percurso até à classificação como Património Cultural Imaterial da Humanidade.
O lançamento do livro faz parte do Plano de Salvaguarda e Valorização da Produção de Figurado em Barro de Estremoz, entregue à UNESCO.
Os bonecos de Estremoz pertencem a uma arte de caráter popular, com mais de 300 anos de história, tendo sido o primeiro figurado do mundo a merecer a distinção de Património Cultural Imaterial da Humanidade, na sequência da candidatura apresentada pelo município alentejano.
Com mais de uma centena de figuras diferentes inventariadas, a arte, a que se dedicam vários artesãos do concelho, consiste na modelação de uma figura em barro cozido, policromado e efetuada manualmente, segundo uma técnica com origem pelo menos no século XVII.
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