Durante mais de uma hora, Luís Filipe Castro Mendes, que tutela a Comunicação Social e que foi o primeiro membro do Governo a visitar os bastidores do evento, percorreu os principais espaços do concurso, incluindo o palco do Altice Arena (no Parque das Nações, em Lisboa), que terá a honra de receber as duas semifinais (a 08 e a 10 de maio) e a grande final do festival, a 12 de maio.
Com os ensaios das canções dos 43 países a concurso já a decorrerem em pleno, o governante assistiu, ao lado do presidente da RTP (a estação anfitriã do evento), Gonçalo Reis, e do produtor executivo da Eurovisão, o norueguês Jon Ola Sand, ao ensaio do concorrente da Ucrânia.
“Impressionado. Muito bem impressionado. Mostra a nossa capacidade de fazer bem as coisas”, disse o ministro, elogiando as capacidades técnicas e as qualidades artísticas envolvidas neste evento, ao qual, segundo o próprio, os portugueses têm uma ligação emocional.
“Vai ser um grande momento para Lisboa e para Portugal”, frisou Luís Filipe Castro Mendes, referindo o envolvimento da estação pública portuguesa no concurso, mas também do Turismo de Portugal e da Câmara de Lisboa.
E acrescentou: “É um evento economicamente muito produtivo, na medida que atrai turistas, atrai pessoas a Portugal, a imagem de Portugal no mundo fica reforçada (…) e a marca de Portugal fica valorizada”.
O governante, que entrou no recinto com uma credencial personalizada oferecida por Gonçalo Reis, frisou ainda que a Cultura é uma parte fundamental da afirmação da marca Portugal.
“A Cultura é fundamental para a marca turística. (…) Sabemos valorizar eventos como estes, para valorizar a marca Portugal e para mostrar a nossa Cultura”, disse Luís Filipe Castro Mendes, que seguiu depois para o centro de imprensa, onde mais de 2.100 jornalistas de todo o mundo estão a fazer a cobertura mediática do evento.
No decorrer da visita, o norueguês Jon Ola Sand destacou o trabalho desenvolvido pela RTP, “até ao momento nenhuma reclamação das delegações”, e salientou a “boa atmosfera” vivida na capital portuguesa.
Às declarações do produtor executivo da Eurovisão, Gonçalo Reis reagiu e afirmou tratar-se de “um bom sinal”.
“Dá segurança aos nossos profissionais e demonstra o profissionalismo da RTP. É uma grande responsabilidade, mas também uma grande oportunidade”, sublinhou o presidente da estação pública.
O local destinado às conferências de imprensa – mais de 90 estão previstas até à final – e o espaço reservado às delegações dos 43 países a concurso foram também visitados pelo ministro da Cultura. Aliás, durante a visita, a comitiva de Montenegro era o centro das atenções da plateia composta por jornalistas.
Já na fase final da visita, Luís Filipe Castro Mendes viu alguns vídeos de promoção dos concorrentes do festival, os chamados “cartões de visita”, e ouviu o produtor executivo do evento, João Nuno Nogueira, e Gonçalo Madaíl, responsável editorial da equipa criativa do Festival Eurovisão da Canção 2018, a explicarem que todos foram filmados em Portugal e que todos “convidam” os participantes a entrarem no país e a experimentarem a hospitalidade portuguesa.
Ainda neste visionamento, o ministro da Cultura viu em primeira mão o genérico do festival, uma produção inteiramente portuguesa que vai mostrar aos mais de 200 milhões de telespetadores esperados em todo o mundo, segundo os responsáveis da RTP, os “sons de Lisboa”.
Uma das novidades desta edição da Eurovisão em Portugal será o facto de os telespetadores da RTP Internacional (à exceção para um satélite norte-americano) e da RTP África conseguirem acompanhar, pela primeira vez, em direto o evento.
Outra aposta da estação pública será a emissão a 12 de maio dos principais espaços de informação da RTP (Jornal da Tarde e Telejornal) a partir do Parque das Nações.
O Festival Eurovisão da Canção é um formato da União Europeia de Radiodifusão (EBU, sigla em inglês), que este ano é organizado em parceria com a RTP, que conta com o apoio da Câmara Municipal de Lisboa.
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