De acordo com a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), a exposição “Joan Miró: Materialidade e Metamorfose” deveria encerrar a 08 de janeiro, mas a tutela decidiu prolongar a abertura ao público por mais algumas semanas, até 13 de fevereiro.
“Joan Miró: Materialidade e Metamorfose” está patente na Galeria D. Luís, no Palácio Nacional da Ajuda, desde 08 de setembro, mostrando 85 peças provenientes do antigo Banco Português de Negócios (BPN), abarcando um período de seis décadas da carreira de Joan Miró, de 1924 a 1981.
Entre as obras expostas estão seis pinturas da conhecida série sobre masonite de 1936, seis tapeçarias de 1972 e 1973, e uma das telas queimadas, de uma série de cinco, criada para a grande retrospetiva de Miró no Grand Palais de Paris, em 1974.
As obras foram mostradas pela primeira vez numa exposição na Casa de Serralves, no Porto, entre outubro de 2016 e junho deste ano, tendo sido vista por 240.048 visitantes.
A coleção de Joan Miró ficou na posse do Estado Português, após a nacionalização do BPN em 2008.
Em março deste ano, o Governo anunciou que tinha chegado a acordo com a leiloeira Christie’s para revogar o contrato de venda em leilão da coleção Joan Miró, cujo valor a obter deveria servir para a abater parte dos créditos do banco.
No ano passado, a Câmara Municipal do Porto anunciou que aquela coleção de arte iria permanecer na Casa de Serralves.
Na Assembleia Municipal do Porto, do passado dia 11, o presidente da Câmara, Rui Moreira, disse que a autarquia vai custear a manutenção e o seguro desta coleção do artista Joan Miró, depois de o Governo ter escolhido a cidade para a acolher em permanência.
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