De acordo com a lista de filmes selecionados para a competição, esta é a única produção portuguesa presente no festival, cuja próxima edição será em formato híbrido, a pensar nas limitações impostas em França por causa da pandemia da covid-19.
“Seja como for” é o segundo filme de Catarina Romano, uma ‘curta’ de ficção de animação sobre solidão, a partir da história de “uma mulher desempregada, que está fechada em casa há muito tempo, aparentemente enclausurada do lado de fora das possibilidades do seu tempo histórico”, lê-se na sinopse.
“Seja como for”, que contou com apoio financeiro do Instituto do Cinema e do Audiovisual, foi exibido pela primeira vez em outubro passado, no festival Curtas de Vila do Conde, e fará a estreia internacional em Clermont-Ferrand, explica a Agência da Curta-Metragem.
Antes de “Seja como for”, Catarina Romano fez em 2016 o filme “A casa ou máquina de habitar” e atualmente prepara uma nova produção em curta-metragem.
O Festival de Clermont-Ferrand, considerado um dos mais relevantes dedicados à curta-metragem, cumprirá a 43.ª edição de 29 de janeiro a 6 de fevereiro, com a programação a ser exibida em sala e ‘online’, uma “decisão arriscada”, como definiu a organização.
“Estamos decididos a fazer uma versão mais ligeira do festival num número reduzido de salas, tendo em conta as medidas de segurança do atual contexto, enquanto oferecemos em simultâneo o acesso a uma versão online”, lê-se na página oficial do festival.
O habitual mercado dedicado à curta-metragem, em paralelo ao festival, decorrerá apenas ‘online’.
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