A exposição "Encontro com O Principezinho", que estará aberta até 26 de junho, é formada por diversos objetos do escritor e aviador.
O conto foi escrito em 1942 nos Estados Unidos, em Nova Iorque e em Asharoken, uma cidade costeira de Long Island (nordeste).
Quando, em abril de 1943, Saint-Exupéry deixou os Estados Unidos para combater as tropas nazis, deu o manuscrito à sua companheira, a jornalista Sylvia Hamilton, que o vendeu à Morgan Library & Museum de Nova Iorque 25 anos depois.
Esse museu emprestou algumas das folhas mais importantes desse tesouro literário, incluindo as aguarelas originais, pintadas pelo próprio Saint-Exupéry, que representam o asteroide do Principezinho - que é a capa do livro - e outra na qual o Principezinho aparece com seu longo casaco vermelho.
A mostra capta toda a profundidade da inspiração que levou a esta obra-prima, desde a infância de Saint-Exupéry e uma carta escrita para aquela que mais tarde seria a sua esposa, Consuelo, em 1930, na qual ele menciona "um menino que descobriu um tesouro" e "tornou-se melancólico", até os esboços em que moldou o herói.
O aviador, desaparecido durante uma missão no mar Mediterrâneo em julho de 1944, não viveu para ver o sucesso planetário da sua obra.
Mas, no final da sua vida, na qual o livro havia sido editado apenas nos Estados Unidos, em inglês e francês, "a personagem e o autor acabaram a confundir-se", explicou a curadora da exposição, Anne Monier-Vanryb.
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