De acordo com um comunicado da Fundação ARCO, que anualmente compra uma seleção de obras dos artistas presentes no certame, foram adquiridas dez obras a sete artistas, de sete galerias participantes, num valor total de 146.000 euros.

As obras vão ficar integradas na Coleção Fundação ARCO, criada em 1987, atualmente com 300 peças, instalada no Centro de Artes Dos de Mayo, em Madrid, que as exibe regularmente.

As outras obras adquiridas, com assessoria dos artistas portugueses Miguel von Hafe e Manuel Segade, na 36.ª edição da Feira ARCOmadrid, foram dos artistas Falke Pisano, da Ellen de Bruijne Projects, de Ivan Grilo, da Casa Triangulo, de Daniel Steegmann Mangrané, da Esther Schipper, de Sergio Prego, da Ethall, de Gwenneth Boelens, da Klemm's, e Irma Blank, da P420.

A dupla de artistas Von Calhau, composta por Marta Baptista e João Alves, surgiu no Porto, em 2006, e o seu corpo de trabalho estende-se por diversas áreas, que vão desde a música às artes visuais e ao filme.

Na edição 'online' de hoje, o jornal El País cita Carlos Urroz, diretor da ARCOmadrid, dizendo que "regressaram [ao certame] colecionadores espanhóis que há anos não iam à feira".

"O certame consolidou-se como um espaço de descoberta", acrescentou, num artigo em que o El País apresenta a opinião sobretudo de galeristas espanhóis que fazem um balanço positivo da feira, apontando que recuperaram vendas.

Também é citado o galerista português Pedro Cera: "A feira correu-nos bem, mas arriscou-se pouco", comentou, já que as obras de suporte de vídeo, por exemplo, foram raras, e abundava a pintura e "muita arte formal".

No programa geral da feira estiveram presentes as galerias portuguesas 3+1 Arte Contemporânea, Baginski, Cristina Guerra Contemporary Art, Filomena Soares, Graça Brandão, Pedro Cera, Vera Cortês, de Lisboa, Múrias Centeno e Quadrado Azul, que também têm sede no Porto, além da galeria Mário Sequeira, de Braga.

No programa Opening – dedicado a galerias criadas há menos de sete anos - participaram mais três galerias portuguesas: Kubik Gallery, do Porto, e os estreantes na ARCO, a Madragoa e a Pedro Alfacinha, de Lisboa.

Esta 36.ª edição da Feira ARCOmadrid, que teve a Argentina como país convidado, termina com mais de 100.000 visitantes e a verificação da “recuperação” do mercado de arte contemporânea, anunciou a organização em comunicado, no domingo.

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