A votação prossegue até ao final do mês, e a palavra vencedora será conhecida no dia 04 de janeiro, às 10:30, numa cerimónia na Biblioteca Municipal Ary dos Santos, em Sacavém, no concelho de Loures, nos arredores de Lisboa.
“Duas semanas após o início da votação, já votaram cerca de 10.000 internautas", disse à Lusa fonte da Porto Editora (PE), que organiza a iniciativa desde 2009.
O vocábulo "incêndios", que lidera as intenções dos cibernautas, foi escolhido por causa dos “sucessivos incêndios que se fizeram sentir durante este ano em todo o país; 2017 foi um dos anos mais trágicos de sempre, pela enorme quantidade de vítimas e pela dimensão da área atingida”, justificou a PE
A "incêndios" sucedem-se, nas intenções dos cibernautas portugueses, "afeto", "floresta", "vencedor", seguindo-se "crescimento", "desertificação", "gentrificação", "cativação", "peregrino" e, em último, "independentista".
A eleição da Palavra do Ano vai na nona edição e "já faz parte do calendário dos portugueses, tal a curiosidade que desperta e a participação crescente nas votações, apesar de ser exclusivamente 'online'”, disse à Lusa a mesma fonte.
As palavras eleitas nas edições anteriores foram “esmiuçar” (2009), “vuvuzela” (2010), “austeridade” (2011), “entroikado” (2012), “bombeiro” (2013), “corrupção” (2014), “refugiado” (2015) e "gerigonça" (2016).
No ano passado, participaram cerca de 28.000 cibernautas, ultrapassando os cerca de 20.000 votantes de 2015.
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