Alentejana nascida em Cascais. Estudou Direito, mas na verdade o que queria era jornalismo. Muitos jornalistas são juristas, disseram-lhe um dia. Diz que não foi com o intuito de a demover, mas sim com a preocupação de que tivesse um emprego estável. Mas o que é isso da estabilidade sem a criatividade. Ao mesmo tempo que aprendia os decretos-lei, frequentou o Hot Clube de Lisboa. Até um dia decretar que já tinha dito demasiadas vezes 'já agora...'. Disse um definitivo e com ele rumou a Amesterdão. Lá, pela primeira vez, a música sobrepôs-se a tudo e assumiu que essa seria a sua profissão. No regresso a Portugal, a aluna fez-se professora. E do jazz viria a fazer-se pop. Pelo meio, a razão abafou a emoção. Mas o material tem sempre razão e com ele chegamos a esta conversa.

Quem é que te disse que muitos jornalistas eram juristas?

Os meus pais, o [José Jorge] Letria, que hoje está na SPA [Sociedade Portuguesa de Autores]... E alguns jornalistas disseram-me que era bom ter um curso superior de uma área que não fosse o jornalismo para depois fazer uma pós-graduação e ter uma formação numa área específica.

Nunca sentiste que te estivessem a desencaminhar?

Não, naquela altura achava que era a coisa certa. Eu gostava, e gosto, muito de escrever. Estava era um bocadinho enganada porque achava que havia lugar para este tipo de criatividade nessas áreas. 

Perdeu-se uma jornalista-cantora?

Acho que sim.

Engraçado porque tens um colega de banda que está nessa situação, se se pode chamar 'situação'. O Miguel Ribeiro, jornalista da SIC, e que integra contigo os The Happy Mess... Alguma vez falaram sobre isso? 

Acho que nunca desenvolvemos muito esse tema, a minha junção aos The Happy Mess também é recente. Mas ele sabe, porque já lhe contei. E achou muita piada. 

Mas eu ía completamente ao engano, precisamente pelo que referi sobre a criatividade. Às vezes, dizem-nos que há determinados empregos que são mais estáveis e mais seguros, mas na verdade é tudo muito relativo porque o mundo está sempre a mudar. Aquilo que é seguro num dia pode já não ser no outro. Se calhar, pela preocupação dos meus familiares, estava à procura de uma coisa que fosse mais à séria e encarava a música mais como um hobbie. A vida encarregou-se de me trocar as voltas.

"Encarava a música mais como um hobbie. A vida encarregou-se de me trocar as voltas"

Nisso, onde é que entra o curso de Direito?

Eu ainda concorri a Jornalismo, e meti Direito como terceira opção. Só que nesse ano a média disparou e eu, que até tinha uma boa média, não entrei no curso que queria. Assim acabei na [Universidade] NOVA em Direito. E foi horrível. Foi a primeira vez que senti que estava no sítio errado. Não tinha facilidade naquela área, então toda a gente parecia mais inteligente que eu. Adormecia nas aulas... estava mesmo desmoralizada. Mas acho que foi preciso estar numa área tão diferente...

E que limita o processo criativo...

Sim, não há margem para a criatividade. Nem para sinónimos. Cada palavra tem um sentido muito específico. Houve um momento, a meio do curso, em que percebi que tinha de fazer qualquer coisa. Foi quando fui para o Hot Clube de Portugal. Mas, ainda assim, consegui conciliar e acabar o curso de Direito.

créditos: Rita Sousa Vieira | MadreMedia

E aos 12 anos anos quando entraste nos Pequenos Cantores do Estoril já sonhavas com uma vida na música?

[Risos] Sim. Acho que sempre associei a música com algo assim à filme. Que um dia ia acontecer. Nunca associei ao trabalho que é preciso fazer para ser músico profissional. Então achava que estava a investir numa carreira, mas que talvez um dia alguém me descobrisse. Essa coisa que vemos mesmo nos filmes. De qualquer forma, com 12 anos fiz uma audição para os Pequenos Cantores do Estoril. Cantava desde miúda, cantava modas alentejanas, mas nunca me vi como cantora. Até que a minha mãe me disse que me ia inscrever nessa Academia de música onde, inclusivamente, tinha a oportunidade de aprender um instrumento. E fui assustadíssima, cheia de medo. Cheguei lá estava tão nervosa que eles fizeram aqueles vocalizes para eu imitar, para ver se tinha bom ouvido e conseguia apanhar. E eu achei que tinha de dizer o nome das notas. Fiquei a olhar para o piano, completamente em pânico, mas acertei quase todas porque estava a olhar para os dedos do pianista. Lembro-me perfeitamente. Tenho a imagem de ter saído da Academia, de eles terem dito que devia estudar música ou um instrumento, num momento de grande felicidade. 

"Tenho a imagem de ter saído da Academia, de eles terem dito que devia estudar música ou um instrumento, num momento de grande felicidade"

E és mais alentejana ou da linha?

Boa pergunta. Sou mais alentejana, sim. Os meus pais são alentejanos e eu, apesar de ter nascido em Lisboa e de ter vivido quase até aos 22 anos em Cascais, sempre me senti um pouco fora de água. Não é que no Alentejo me vejam como alentejana. Sinto que pertenço a todo o lado e ao mesmo tempo a lado nenhum. Mas acho que a minha raiz mais profunda é alentejana.

Em algum momento tiveste uma incursão pelo cante alentejano?

Fiz uma vez um concerto com um cantautor alentejano, o Paulo Ribeiro, e cantei algumas modas. Fiz também uma participação num disco de um baterista de jazz, o Jorge Moniz, que fez uma versão, mais jazzística, de uma música que a minha mãe me cantava quando era miúda, a "Aurora tem um menino". De resto, é mais uma coisa familiar, de estar em casa, com os meus tios, todos gostam muito de música, e de cantar umas modas. Eles dizem que eu com um ano de idade já cantarolava as modas, como um palhacinho que repetia o que eles cantavam.

Então a música esteve sempre presente no seio familiar. Não é um exclusivo teu, os teus irmãos também têm essa veia.

Sim. O meu irmão mais profissionalmente porque é guitarrista de jazz.

Também no jazz?

Eu sou um bocadinho responsável por isso, sou a irmã mais velha e ele o irmão mais novo. Acabou por fazer o mesmo percurso académico que eu. A minha irmã nunca foi música profissional. Ela tocava piano clássico quando era miúda, também na mesma Academia, e depois não continuou. Hoje é professora de matemática.

"Fui percebendo que a música que escrevia não era jazz e que fui atrás disso"

E quando é a pop seduziu mais do que o jazz?

Quando percebi que a música que estava a escrever não era jazz. Fui atrás das minhas canções. Comecei a escrever em Amesterdão, ainda com muitas influências do jazz, mas já era um híbrido. Cresci nos anos 90 e adorava Sheryl Crow, Guns And Roses e a Alanis Morissette. Por isso as minhas primeiras influências são o pop e o rock. Depois, quando fui estudar música, o jazz era aquilo que estava mais próximo e foi nele que mergulhei. As coisas depois vieram ao de cima e quando comecei a escrever percebi que não fazia sentido um tipo de formação e de instrumentos, não fazia sentido que houvesse solos durante as canções inteiras. Fazia, sim, sentido que houvesse mais produção e um refrão, uma coisa muito mais do pop do que do jazz. Fui percebendo que a música que escrevia não era jazz e que fui atrás disso. Demorei foi algum tempo a perceber e ainda hoje sinto que é perigoso colocar rótulos na música que fazemos. 

Já com "Avesso" dizias que não querias colocar rótulos à tua música, mas eles acabam por estar sempre presentes. Esse disco foi etiquetado como sendo um lado teu mais rock e agora escreve-se que este é o teu lado mais pop. 

O "Avesso" tinha um pouco dos dois universos e eu achava que, à altura, já estava a fazer um álbum super pop para aquilo que tinha feito até aí. Mas não era. Enquanto que este disco ["O Material Tem Sempre Razão"] é assumidamente pop e já não deixa muitas dúvidas a quem o ouve. O Jazz é referido unicamente como o meu background. A única coisa que me preocupava, principalmente no primeiro disco, era que o público, por achar que era jazz ou por achar que era outra coisa qualquer, não tivesse acesso à música. Depois os nomes, cada um decide por si.

"A única coisa que me preocupava, principalmente no primeiro disco, era que o público, por achar que era jazz ou por achar que era outra coisa qualquer, não tivesse acesso à música"

Como é que acontece a tua ida para Amesterdão?

Estava a acabar o curso de Direito e tinha um colega no Hot Clube que era advogado e que me disse que me arranjava trabalho em part time para poder fazer o estágio. Mas... Era sempre esta a minha  lógica: estava a meio do curso, já agora acabo-o; acabei o curso, já agora faço o estágio. E quando desse por mim 'já agora' estava num escritório de advogados e não a fazer o que gostava. Por essa altura, os músicos que trabalhavam comigo e com quem fazia já alguns concertos, iam todos para Amesterdão. Mandei-me de cabeça. Foi uma coisa muito precipitada. Lembro-me perfeitamente, num jantar de amigos, de um deles dizer-me: 'mas ouve lá, porque é que não vens fazer também a audição e depois vês'. Tinha três dias para gravar e enviar uma maquete. Juntei os amigos e até pedi ajuda a um professor. Fiz a maquete e enviei. Depois, pensei que até gostava de ir a Amesterdão fazer a audição. Continuando nesse 'já agora'... Já agora gostava de ficar. E assim foi. Mas acho que não estava preparada para essa mudança tão drástica porque foi a primeira vez que fiquei só a fazer música, que assumi que a música seria a minha profissão. 

créditos: Rita Sousa Vieira | MadreMedia

A mudança foi drástica. E o que resultou dela?

Foi muito intenso. Uma mudança de vida. Antes vivia em casa dos meus pais, nunca tinha estudado só música, nunca tinha trabalhado num restaurante....

Trabalhaste num restaurante para pagar as contas? 

Sim, sim. A escola nem sequer era muito cara, era pública. Mas a vida lá era caríssima. Para poder vir cá de vez em quando, para ver a minha família, trabalhei num restaurante. Foi muito drástico e teve momentos de muita saudade, de muitas dúvidas. Porque estudar música é uma ferramenta incrível, mas também nos torna mais racionais e mais conscientes de algumas coisas. [Essa racionalidade] trouxe-me algumas preocupações quando cantava e quando criava. Teve momentos muito bons, sobretudo pelos músicos que conheci, pela experiência em si e pelas ferramentas que a escola me deu. Mas, por outro lado, também teve momentos de alguma solidão e de alguma inquietude. 

Li que, lá, tiveste num projeto que juntava a música a grupos de pessoas de alguma idade. Fala-me sobre isso. 

Se não me engano, foi no terceiro ano de curso  — são quatro no total. E nesse ano tínhamos de fazer um projeto, que podia ser um disco — que incluiria toda a sua planificação, da conceção a uma tour — ou algo mais. Mas uma tour já tinha feito, já tinha gravado um disco de jazz... Já tinha passado por isso tudo. Então pensei em usar essa oportunidade, do projeto, para fazer uma coisa um bocadinho diferente. Sempre tive uma ligação muito especial à velhice, muito associada à minha avó e à minha tia-avó, e uma obsessão com a solidão humana, principalmente nessas idades. Já escrevi algumas canções sobre esse tema e o Chico Buarque, que é assim a minha paixão criativa, também. Já tinha, inclusive, gravado em Portugal coros em lares. Então, tinha alguma curiosidade em saber como é que a terceira idade funcionava na Holanda, porque eles têm um sistema muito bom para seniores. E não há ninguém que, por não poder pagar, fique na rua ou em más condições. Por isso tudo, montei um projeto, que se chamava "A História da Bossa Nova", e escrevi um texto para falar dessa história enquanto cantava canções. Encontrei uma associação que apoiava esse tipo de iniciativas e que permitiu pagar aos músicos que me acompanhavam e fizemos quase vinte concertos em vários lares.

Essa era uma iniciativa que podia ser replicada cá?

Acho que sim. Seria interessante fazê-lo. Claro que há tanto para fazer nessa área que quase pode ser visto como um luxo levar música a esses sítios. Mas, por outro lado, a música pode levar a outras coisas e à vontade de viver. Fazem falta mais iniciativas que possam dar mais dignidade e mais entusiasmo a quem está nessas condições.

"A música pode levar a outras coisas e à vontade de viver. Fazem falta mais iniciativas que possam dar mais dignidade e mais entusiasmo a quem está nessas condições"

Há uma passagem na entrevista que deste ao Público, por ocasião da promoção deste álbum, em que dizes que o jazz te prejudicou enquanto intérprete, mas não dizes como. 

Fiquei muito preocupada quando li isso. Porque sou muito grata à minha formação e à escola do jazz. Continuo a dar aulas de canto no Hot Clube e na Universidade de Évora. Quando digo que me prejudicou como intérprete não me refiro ao jazz em específico, refiro-me ao estudo da música, ao Academismo. O Academismo tem um lado muito racional e acho que toda a gente que estuda música percebe que é preciso fazer um equilíbrio nisso, porque, a certa altura, estava tão preocupada em estar afinada e a fazer algo que fosse correto que me esquecia de sentir e passar emoção. Estava preocupada em não falhar. Ainda para mais, não se consegue ser músico de jazz sem falhar. Aliás, são poucas as coisas que conseguimos fazer sem falhar. O medo do erro impede-nos de correr riscos e para cantar jazz é preciso correr riscos.

Quando é que aluna passou a ser a professora?

Mais ou menos quando acabei o curso e voltei para Portugal. Estive em algumas escolas, e no primeiro ano dava aulas todos os dias. Um dia, ligaram-me do Hot Clube porque uma professora, nesse semestre, não podia dar aulas, e perguntaram-me se queria ir. Lembro-me perfeitamente de ter entrado na sala de aula mais cedo, de me ter sentado na carteira da professora e de ter pensado: "Não acredito que vou dar aulas aqui". Ainda hoje, anos depois,  acontece alunos entrarem na sala e acharem que eu também sou uma aluna. 

O panorama da educação artística em Portugal está bem e recomenda-se, ou nem por isso?

Acho que sim, acho que está cada vez melhor. Temos cursos profissionais de jazz e já temos alternativas para o ensino secundário; temos vários cursos superiores, estou na Universidade de Évora mas existem também cursos na Lusíada e na Escola Superior de Música de Lisboa e na do Porto. Temos uma comunidade de músicos a crescer e com mente aberta, a fazer projetos de vários tipos, do pop ao jazz. Estamos cada vez melhores e somos um povo particularmente criativo. Essa última foi uma coisa que me apercebi em Amesterdão. 

créditos: Rita Sousa Vieira | MadreMedia

Falando agora deste novo álbum, "O Material Tem Sempre Razão". O título, já explicaste noutras ocasiões, vem de uma expressão do teu pai, mas também de uma autocrítica do teu percurso, se assim o podemos chamar. Que análise foi essa e em que momento é que a fizeste?

Acho que a venho fazendo constantemente, é uma análise repetida. Com o meu primeiro disco, pelo qual tenho muito carinho, cometi muitos erros — e com este também vou cometer, de certeza. Mas a minha tentação foi a de fazer algo totalmente diferente. Tão diferente, que, a certa altura, já não era a Joana. Comecei a escrever umas canções, ainda as cantámos ao vivo, e cheguei à conclusão que não era por ali. Depois conheci o Benjamim, que me disse que devia escrever em português. Fiz três discos [até chegar a este]. A minha preocupação com esta viragem ao pop, que não era uma preocupação comercial, prendia-se um pouco com isso: ir à procura das canções que queria escrever, que as pessoas as pudessem cantar e que lhes ficassem no ouvido. Quando comecei a escrever essas canções, não estava habituada a cantá-las, então tive medo. A canção que dá nome ao disco brinca com isso tudo, com o facto de um artista quase sempre ser forçado a ser quem não é para vender discos ou para aumentar o seu público. Se por um lado queremos evoluir e superarmo-nos, por outro lado há sempre um limite. E é aí que o material tem sempre razão. Quando fazemos algo que está contra o que somos, fazemos um curto-circuito e o material deixa de funcionar.

"Quando fazemos algo que está contra o que somos, fazemos um curto-circuito e o material deixa de funcionar"

Como é que o Luís Nunes, mais conhecido por Benjamim, entra nesta equação?

Eu já conhecia o trabalho dele e ouvi várias coisas que produziu, desde a Márcia aos Tape Junk. E eram coisas muito diferentes umas das outras. Mandei-lhe uma mensagem através do Facebook e convidei-o para vir ver um concerto meu, quase todo em inglês. Acabou o concerto e ele diz-me: 'gostei muito, vamos tomar um café'. E fomos. Aí ele diz-me: 'gostei muito, mas agora quero trabalhar com pessoas que escrevem em português e acho que devias escrever em português'. Fiquei a olhar para ele e a pensar que não acreditava que tinha de escrever tudo outra vez. Esse processo de começar tudo de novo ainda levou alguns meses e pelo meio o Luís começou produzir Cassete Pirata. Quando foi lá a casa e ouviu as novas canções, não acreditava. Não acreditava que tivesse feito o que ele me disse. E assim começámos a trabalhar. Despimos as canções à voz e piano e fomos montando o disco.

Pelo meio ainda participas no Festival da Canção, a convite do Luís. Alguma vez tinhas pensado nisso ou acompanhavas o festival?

O lado mediático era o me agradava menos.

Mas o festival também só voltou a esse lado nos últimos dois anos, esteve muito tempo na sombra de todo esse mediatismo.

É verdade. Mas desde miúda que sempre acompanhei o festival, apesar de nos últimos anos me ter afastado um bocadinho. E sempre tive mais interesse em participar como compositora. Quando o Luís me convidou fiquei um bocadinho em estado de choque — e percebi que não lhe podia dizer que não. Foi uma oportunidade incrível, porque há muita gente que conhece o meu trabalho à conta dessa experiência. O Luís teve a preocupação de escrever uma canção que funcionasse bem junto das minhas canções, tanto que a tocamos ao vivo, e de utilizar o festival como uma forma de promover o meu trabalho. Acho isso incrível.

Paralelamente a isso tudo, ainda estás nos The Happy Mess e nos Cassete Pirata. Como é que há tempo e agenda para isso tudo?

Com muito jeitinho, mas é difícil. Numa banda como os Cassete Pirata em que toda a gente tem outros projetos, é difícil. O que fazemos é tentar marcar as coisas com um máximo de antecedência. Felizmente, ou o infelizmente, não há assim tantos concertos e vamos conseguindo conciliar.

Estás a compor também para outros nomes, há alguém que cantará algo teu no futuro e que possas já adiantar?

Neste momento as únicas que posso avançar são as que já estão a editar: os [álbuns] da  Elisa Rodrigues e da Sofia Vitória já saíram, e o da Marta Hugon vai sair. E ainda há umas novidades que não posso mesmo dizer.

Nos últimos anos fomos conhecendo vários nomes, femininos e ligados ao panorama jazzístico, num circuito mais abrangente. Professora Joana Espadinha, quer deixar alguns nomes, para o futuro, a que devamos prestar atenção?

Tantos, tenho imensos alunos talentosos: a Maria Luísa Caseiro, a Teresa Roche e Mello, as duas irmãs, a Matilde e a Teresa Félix. A Beatriz Pessoa, que já tem dois EPs lançados. A Inês Pimenta, que lançou recentemente um EP também. Há muito talento por aí.

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