A editora Ponto de Fuga publica, no dia 16, data em que se assinalam os 25 anos da morte de Natália Correia, dois livros da escritora açoriana, “Entre a Raiz e a Utopia (Escritos sobre António Sérgio e o Cooperativismo)” e “Descobri que Era Europeia (Impressões duma Viagem à América)”.

O primeiro é um conjunto de documentos, na sua maioria inéditos, correspondente a pelo menos doze anos (1946–1958) de uma relação de profunda cumplicidade e de luta pelos ideais universais, vivida entre a poeta Natália Correia e o pensador, pedagogo, ensaísta e cooperativista António Sérgio (1883–1969).

“Descobri que era europeia” recupera o registo da viagem que a escritora realizou aos Estados Unidos, em 1950.

Com texto fixado a partir do exemplar da primeira edição (1951) existente na biblioteca da autora, o livro integra alterações feitas por Natália Correia, com vista a uma segunda edição que não chegou a supervisionar, bem como fotografias e reproduções de documentos do seu espólio, incluindo alguns textos inéditos.

A chancela PIM! vai dar continuidade à coleção “Repórter X”, dedicada ao pioneiro português do romance policial, Reinaldo Ferreira, com a publicação do segundo volume da série - “Os Punhais Misteriosos”.

O novo romance de João Tordo também chega às livrarias este mês, pela Companhia das Letras.

“Ensina-me a voar sobre os telhados” é um romance passado entre Lisboa e o Japão, no qual parte da ação lisboeta se desenrola nos corredores do Liceu Camões.

A Alfaguara volta a publicar um livro da escritora norte-americana Elizabeth Strout, vencedora de um Pulitzer e finalista do Man Booker, depois de ter editado “O meu nome é Lucy Barton”.

“Tudo é possível”, o mais recente romance da autora, lança um olhar sobre as ambiguidades da alma humana, fazendo um retrato íntimo das pessoas comuns que tentam entender-se e entender os outros, esforçando-se por ultrapassar o crescente abismo entre o desejar e o ter, explica a editora.

A editora 2020 publica, na Cavalo de Ferro, pela primeira vez em Portugal o primeiro romance do argentino Julio Cortázar, “Prémios”, surgido em 1960, e considerado, em muitos aspetos, o precursor de “O jogo do mundo – Rayuela”, lançado três anos mais tarde.

A história tem como protagonistas os vencedores de uma lotaria que recebem como prémio uma viagem num cruzeiro sem destino conhecido, mas que, a meio da viagem, se veem impedidos de sair de uma zona de segurança, devido a um problema no navio.

Em destaque está também a publicação, em março, através da chancela Elsinore, de “A dança do rapaz branco”, romance de estreia do escritor norte-americano Paul Beatty, vencedor do Man Booker Prize de 2016 com “O Vendido”, centrado na vida negra nos Estados Unidos dos anos 90, tendo como protagonista um jovem branco aspirante a poeta e péssimo dançarino.

A Tinta-da-China aposta “no primeiro livro de um novo autor”, “Alguns Humanos”, de Gustavo Pacheco, escritor nascido no Brasil, em 1972, que antes escreveu um conto para o número da Granta Portugal dedicado ao “Medo”.

“Alguns Humanos” reúne onze histórias que se cruzam numa geografia que vai do Bornéu ao Bronx, de Moçambique a Salvador da Bahia, da Alemanha à Cidade do México, de Pequim a Buenos Aires, diz a editora.

A editora publica também dois ensaios: “Embalando a Minha Biblioteca”, da autoria do bibliófilo Alberto Manguel, que lhe valeu o Prémio Formentor das Letras 2017, e que será publicado simultaneamente em Portugal, nos Estados Unidos e no Reino Unido, e “Medusa no Palácio da Justiça ou Uma História da Violação Sexual”, de Isabel Ventura, o primeiro grande ensaio sobre a violência sexual em Portugal.

A Relógio d’Água publica pela primeira vez na íntegra a “Obra Completa” do poeta francês Arthur Rimbaud, com textos inéditos do escritor, que incluem as cartas, a novela “Um Coração debaixo da Sotaina” e alguns poemas.

Na mesma editora sai também o quinto volume de “A Minha Luta” – “Alguma Coisa Tem de Chover” — de Karl Ove Knausgård, “A China em dez palavras”, do chinês Yu Hua, de que foi publicado no ano passado “Crónica de um vendedor de sangue”, assim como prossegue a publicação da obra de Agustina Bessa-Luís, com “O Manto”, prefaciado por João Miguel Fernandes Jorge.

A Relógio d’Água vai também editar “Os Clientes de Avrenos”, de Georges Simenon, “Breves Notas sobre Literatura — Bloom”, de Gonçalo M. Tavares, “Cartas a Milena”, de Franz Kafka, “Com Esta Chuva”, de Annemarie Schwarzenbach, e “O Senhor Teste”, de Paul Valéry.

Pela Antígona chega às livrarias mais um livro do escritor uruguaio Eduardo Galeano, “Livro dos Abraços”, escrito no exílio, e ilustrado pelo próprio autor, que reúne memórias e sonhos, crítica do mundo e reflexões.

As livrarias recebem também “Fernando Pessoa – Um retrato fora da arca”, uma recolha de textos - cartas, ensaios, poemas, testemunhos, memórias e inéditos - que resulta numa biografia intelectual e humana do poeta dos heterónimos.

A assinalar os 200 anos do nascimento de Karl Marx, a Antígona publica o clássico “Karl Marx” (1938), de Karl Korsch (1886-1961).

A Guerra e Paz também aposta em Marx, com a reedição do “Manifesto Comunista”, já nas livrarias, e em Fernando Pessoa, com a publicação de “Absinto, Ópio, Tabaco e Outros Fumos”.

A Leya lança “Cadáveres às Costas”, de Miguel Real, “Olha-me Como Quem Chove”, de Alice Vieira, “Dias Comuns IX - Derrota Pairante”, 9.º volume do diário de José Gomes Ferreira, “A Paixão Segundo Constança H.”, de Maria Teresa Horta, “Dona Flor e Seus Dois Maridos”, de Jorge Amado, e “Sangue na Neve”, de Jo Nesbo, todos na Dom Quixote.

A Bertrand aposta em dois 'thrillers', um judicial, intitulado “O Testemunho”, de Scott Turow, autor de “Presumível inocente”, que foi adaptado ao cinema, e outro nórdico, da autora sueca Malin Persson Giolito, intitulado “Areias Movediças”, vencedor do Glass Key Award 2017.

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