A maçã vermelha Red Delicious está em declínio nos Estados Unidos, escreve o Quartz. Por outro lado, outras variedades estão a ser cada vez mais exploradas, como as maçãs Royal Gala (avermelhada, originária da Nova Zelândia), Fuji (rosa-avermelhada, resultado de um cruzamento da Red Delicious, no Japão) ou Honeycrisp (entre o vermelho e o amarelo, criada no Minnesota).

Em Washington, os agricultores estão atentos. Enquanto uns tentam adaptar as suas produções aos gostos da população, outros olham para mais longe: o Leste Asiático. E é aqui que a maçã é mais do que um sabor: é a cor que ostenta.

"O vermelho, na China, durante centenas e centenas de anos, se não milhares, tem sido uma cor extremamente importante. Simboliza sorte, saúde, felicidade. Leva todos estes significados culturais consigo. E os frutos vermelhos fazem muito bem", diz David Smith, importador de Shanghai.

A maçã Red Delicious surgiu na década de 70 do século XIX, no Iowa. Começou por ser fruto de uma árvore teimosa, que o agricultou Jesse Hiatt tentou arrancar. Mas teve de se render: quando a maçã vingou, viu que era deliciosa.

Na década de 80 do século seguinte esta qualidade atingiu os 75% no top das maçãs produzidas em Washington. Atualmente, tudo mudou e começa a haver um decréscimo na produção. Mas não há motivo para temer o desaparecimento das emblemáticas maçãs: afinal, o mercado chinês descobriu-as mesmo a tempo.

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