O festival abre no dia 05 de dezembro, com a exibição de “Zeus”, de Paulo Filipe Monteiro, obra que retoma o percurso dos últimos anos de vida do escritor Manuel Teixeira Gomes, político, diplomata e Presidente da República de 1923 a 1925, que morreu em 1941, no exílio, em Bougie, na Argélia.
Entre os filmes a exibir em Moscovo contam-se também a curta-metragem “Cidade Pequena”, de Diogo Costa Amarante, premiada este ano com o Urso de Ouro do Festival de Berlim, e o documentário “A Um Mar de Distância”, de Pedro Mangano, distinguido pelo festival Caminhos do Cinema Português, em 2016, sobre portugueses que morreram na pesca do bacalhau, durante o Estado Novo, na Terra Nova e na Gronelândia.
“Amor Impossível”, de António-Pedro Vasconcelos, “A Uma Rapariga da Sua Idade”, de Márcio Laranjeira, e “A Mãe é que Sabe”, de Nuno Rocha, são as restantes longas-metragens a exibir na capital russa, enquanto nas curtas-metragens se contam “O Homem Eterno”, de Luís Costa, “De Gente se Fez a História”, de Inês Vila Cova, e “Ascensão”, de Pedro Peralta.
O festival de cinema português de Moscovo é uma iniciativa do Camões Instituto e da embaixada de Portugal, em colaboração, com o cinema Karo Atrium, da capital russa, com apoio do ICA e da Agência da Curta Metragem.
Esta edição, que encerra a 10 de dezembro, conta com a presença do realizador de “Zeus”, Paulo Filipe Monteiro.
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