"As fachadas estão já todas recuperadas, a cobertura foi refeita com madeiras da Amazónia e todo o conteúdo está a ser atualizado. Tudo está a correr bem e poderemos prever a reabertura em finais do próximo ano", afirmou Hugo Barreto, na inauguração da exposição "A Língua Portuguesa em Nós", no Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia (MAAT), no edifício Central Tejo.
Hugo Barreto, um dos responsáveis pela conceção e realização do Museu da Língua Portuguesa, com uma média de 400.000 visitantes por ano, frisou que a segunda fase da recuperação, orçada em 22 milhões de euros, "terminou em agosto, com a colocação da cobertura" do edifício, de 2.500 metros quadrados.
O Museu da Língua Portuguesa foi destruído em dezembro de 2015 por um incêndio.
"A terceira fase está já em andamento, que são as intervenções nos interiores. Se tudo correr bem, poderemos fazer a reabertura em novembro ou dezembro. Mas se não conseguirmos até ao Natal, então passaremos para o verão [janeiro ou fevereiro]", afirmou.
O secretário-geral da Fundação Roberto Marinho indicou que "o conteúdo da língua portuguesa será ampliado".
Na exposição itinerante “A Língua Portuguesa em Nós”, criada pelo Museu da Língua Portuguesa, exibe-se parte do acervo desta mostra, que percorreu países de África de língua portuguesa, como Cabo Verde, Angola e Moçambique.
A mostra faz um percurso pela presença da língua portuguesa no mundo, que representa atualmente cerca de 270 milhões de falantes nos cinco continentes, além de abordar o contacto com outros idiomas e a sua participação na formação cultural brasileira.
Com quatro milhões de visitantes na última década, o Museu da Língua Portuguesa tem vindo a organizar uma programação cultural diversa e exclusiva para cada país onde a exposição é apresentada.
A exposição “A Língua Portuguesa em Nós” é uma iniciativa do Itamaraty, em parceria com o Governo do Estado de São Paulo, a Fundação Roberto Marinho, o Museu da Língua Portuguesa e o Instituto Internacional da Língua Portuguesa, com patrocínio da EDP e apoio do Instituto Camões e do Instituto EDP.
O museu foi inaugurado em 2006 e era um dos mais visitados do Brasil.
A EDP é o maior patrocinador do museu, e a esta empresa portuguesa junta-se o Grupo Globo e o Grupo Itaú, além do apoio do Governo Federal, por meio da Lei Federal de Incentivo à cultura.
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