O anúncio do vencedor foi feito hoje à tarde na página oficial da Casa Bernardo Sassetti na rede social Facebook. Na mesma publicação, é referido que, “devido à qualidade elevada das candidaturas, recebidas o júri decidiu atribuir ainda duas menções honrosas: à obra ‘Inscrição’ da compositora Sara Ross e à obra ‘Uma Revoada num Sonho’ do compositor Francisco Silva”.

O vencedor e as menções honrosas foram escolhidos por um júri composto pelos pianistas Mário Laginha e Carlos Azevedo, pelo saxofonista Pedro Moreira e pelo compositor Luís Tinoco.

Samuel Gapp irá receber 1.500 euros e “verá as suas obras apresentadas para concurso gravadas num CD editado pela Casa Bernardo Sassetti”.

Além disso, o vencedor “contará ainda com a apresentação pública das obras premiadas num concerto de lançamento do CD, a ser incluído na temporada 2019/2020 do Teatro Municipal São Luiz [em Lisboa]”.

O Prémio de Composição Bernardo Sassetti foi criado em 2015 para incentivar a criação musical de jovens músicos na área do jazz e para homenagear aquele autor, que morreu em 2012, aos 41 anos.

Originalmente criado numa parceria entre a Casa Bernardo Sassetti e a Associação Sons da Lusofonia, o prémio surge este ano “num novo formato”.

O prémio, de acordo com informação disponível no ‘site’ da Casa Bernardo Sassetti, “passa a ser bienal” e dirige-se “a quaisquer compositores de nacionalidade portuguesa, compositores inscritos em Escolas Superiores de Música em Portugal e ainda compositores residentes/contribuintes em Portugal há pelo menos três anos, nascidos a partir de 01 de janeiro de 1984″.

Na primeira edição, em 2016, o vencedor foi o pianista Vasco Miranda, e na segunda edição, em 2017, o baterista Pedro Melo Alves.