Paulo de Carvalho, Shirley King, Diogo Piçarra, Selma Uamusse, Lisbon Poetry Orchestra, Jacinta, Cícero e Cecília Krull López são outros dos artistas que estarão em palco, até ao fim de 2019, estando ainda prevista, até lá, a peça teatral “Tudo ao molho e fé em Deus”, de Carlos Cunha, várias conferências e sessões de cinema.

“São cerca de 70 espetáculos de música, teatro e cinema que vão passar por estes dois emblemáticos espaços da cidade, incluindo programação infantil e familiar”, declarou à Lusa o presidente da autarquia, Jorge Vultos Sequeira.

Essas escolhas visam “ir ao encontro de diferentes públicos”, porque, como defende o autarca, a fidelização de espectadores “depende da existência de uma oferta diversificada e qualificadora, que, ao mesmo tempo coerente e eclética, reforce o papel da cultura na vida das comunidades, capacitando-as para consumos exigentes e desafiadores”.

No que se refere a música, a programação prevê para fevereiro um concerto por Paulo de Carvalho, que celebra uma carreira de 55 anos marcada por temas como “E depois do adeus” e “Os meninos à volta da fogueira”, e outro por The Black Mamba, cujo disco de estreia envolve blues, soul e funk.

Em março ouve-se The Lisbon Poetry Orchestra, projeto que combina música e declamação de poesia, e também Selma Uamusse, voz moçambicana do gospel. Haverá ainda “Poesia e jazz” por Nicolau Santos, Manuel Lourenço e Cláudia Franco, e o concerto da madrilena Cecília Krull López, autora de “My life s going on”, tema de abertura da aclamada série de televisão “Casa de Papel”.

Os The Gift abrem a lista de abril, que também dará a ouvir Mathilda, nomeada Novo Talento Fnac 2018, e maio será o mês da cabo-verdiana Sara Alhinho.

Para junho propõe-se Diogo Piçarra, no âmbito da digressão “Abrigo”; para julho, o brasileiro Cícero, cuja sonoridade carioca se cruza com indie rock; e, para setembro, o grupo Anaquim, que combina blues, country e jazz, além de Salvador Sobral, vencedor do festival Eurovisão 2017.

Outubro cumpre-se com a Orquestra Ligeira do Exército, Sérgio Godinho e o português Sean Riley, seguindo-se depois a segunda edição do programa “Novembro Jazz”, que arranca com a cantora Maria João, acompanhada pelo Ogre Trio, e depois prossegue com Shirley King, filha da lenda do blues BB King (1925-2015), terminando com Elisa Rodrigues e Jacinta.

Além do concerto de dezembro do Saint Dominic’s Gospel Choir, apontado como o maior coro de gospel em Portugal, outros espetáculos musicais previstos para São João da Madeira são os do ciclo “Somos Nós”, que, no último domingo de cada mês, apresentará projetos artísticos do próprio município, por entidades como bandas de música, academias de bailado, etc..

Quanto a teatro, são várias as peças que passarão pela Casa da Criatividade e pelos Paços da Cultura em 2019 e, embora as que vierem a fazer parte do Festival de Teatro de São João da Madeira ainda não sejam reveladas, há outras já confirmadas: “Do princípio ao fim”, do Teatro das Beiras, “Hamlet”, pela Companhia de Teatro do Chapitô, “Geração Facebook”, do grupo Protagonizamagia, “Tudo ao molho e fé em Deus”, produzida e protagonizada por Carlos Cunha, e “Argila”, do Teatro da Didascalia.

O ciclo de conferências “Pensar o futuro”, por sua vez, contará com intervenções do ex-secretário geral da CGTP Manuel Carvalho da Silva, da atual ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, do investigador e ambientalista Viriato Soromenho-Marques, e do físico Carlos Manuel Batista Fiolhais.

Propostas infantis são quatro: “Malas e Fraldas”, do coletivo Catrapum Catrapeia, “Verdi que te quero verdi”, da Companhia de Teatro de Almada, “Descobrir o mundo”, da Lanterna Mágica, “Mi~Mar”, dos grupos DançArte e Ária da Música, e “Um mundo mágico”, do Teatro das Beiras.

Quanto ao programa do Cineclube São João, os filmes ainda não foram escolhidos, mas até final do ano haverá 11 sessões com obras que habitualmente não se encontram no circuito comercial, sempre na primeira quinta-feira de cada mês e com um convidado do setor, disponível para conversar com os espectadores.

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