De acordo com o ateliê da artista, a exposição, intitulada “De mim para mim – uma coleção privada”, constitui uma “revisitação reflexiva, intima e profunda, em jeito antológico”, de um percurso que vai de 2003 à atualidade.

Nascida em Lisboa, em 1960, Sofia Areal iniciou formação em Inglaterra, com os cursos de Design Têxtil e o Foundation Course, do Hertfordshire College of Art and Design, em St. Albans (1979-81), regressou a Portugal e estudou nos ateliês de gravura e pintura do centro de artes Ar.Co., em Lisboa.

Expõe coletivamente desde 1982 e, individualmente, desde 1990, e os seus trabalhos são sobretudo em pintura e desenho, desenvolvendo também investigação plástica nas áreas da ilustração, design gráfico e cenografia.

Em 2011, apresentou, na Galeria do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, em Lisboa, com produção dos Artistas Unidos, uma exposição antológica dos últimos dez anos de trabalho.

A obra de Sofia Areal está representada em coleções de várias entidades, nomeadamente a Fundação de Serralves, no Porto, o Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa, e na Casa da Cerca Centro de Arte Contemporânea, em Almada.

Em 2016, estreou-se o documentário “Sofia Areal: Um gabinete anti-dor”, com realização de Jorge Silva Melo, imagem de José Luís Carvalhosa, som de Armanda Carvalho e montagem de Vítor Alves e Miguel Aguiar.

O documentário teve as filmagens iniciadas em 2011 e foi criado, não no sentido retrospetivo, mas acompanhando a artista na sua atividade, no ateliê.

Entre outras exposições de Sofia Areal na Madeira encontram-se “No mar o mar” (1998) e “Paula Rego, Lourdes Castro, Sofia Areal e Ana Vidigal (2000), ambas no então Museu de Arte Contemporânea do Funchal, Fortaleza de São Tiago.

A exposição “De mim para mim – uma coleção privada” é inaugurada hoje, às 18:00, e ficará patente até 02 de outubro.