“Pussy” é um “romance cómico que, segundo o autor, tem como objetivo, oferecer aos leitores ‘a consolação da sátira selvagem’”, revela a Bertrand, editora responsável pela publicação do livro em Portugal.

O livro foi escrito em “tempo recorde”, em resposta à vitória eleitoral de Donald Trump, numa tentativa de Howard Jacobson tentar dar sentido ao resultado eleitoral norte-americano.

Howard Jacobson, prémio Man Booker em 2010, confessa que o resultado eleitoral com que se confrontou na manhã seguinte às eleições era totalmente o oposto das suas expectativas: Donald Trump era eleito presidente dos Estados Unidos.

Foi então que sentiu a “urgência” de começar nessa mesma tarde a escrever “Pussy”, cujo título se “impôs quase imediatamente”.

Para Howard Jacobson, a expressão “pussy” passou a definir na perfeição o atual presidente norte-americano: “uma criança idiota que não pragueja bem, não seduz com estilo, vangloria-se das suas conquistas de forma tão inexperiente que nem ele pode acreditar nelas”, conta a editora.

Este livro, que se vem juntar à nuvem de críticas e sátiras que rodeiam o mandato de Trump, conta a história do príncipe Fracassus, o herdeiro presumível do Grão-Ducado de Origen, famoso pelos seus arranha-céus e casinos dourados, que passa a infância a ver ‘reality-shows’ na televisão, a imaginar-se o imperador Romano Nero e a fantasiar sobre profissionais do sexo.

A sinopse disponibilizada pela Bertrand acrescenta que se trata de alguém preguiçoso, arrogante, egoísta, não tem maneiras, nem curiosidade, nem conhecimentos, e é possuidor de poucas ideias, que se expressam através de um número muito limitado de palavras, questionando-se se será um líder adequado para tornar o país grande outra vez.

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