Rute Sousa Vasco, jornalista e publisher da MadreMedia. Iniciou o percurso como jornalista no jornal Público, foi editora da Revista Exame, diretora da Revista Ganhar do Jornal de Negócios e diretora de conteúdos do Portal SAPO. É co-autora e produtora do programa The Next Big Idea em exibição na SIC Notícias desde 2012. Escreveu dois livros, “A sorte dá muito trabalho" (2012) e “Banco bom, banco mau” (2014).
Com testes. Porque sem um número para lhes atribuir não sabemos o que valem. Sentadas e quietas. Senão são hiperactivas. Predestinadas para o sucesso. Mas com todos os nossos génios agarrados pela mão. O melhor do mundo são as nossas crianças mas somos capazes de estar demasiado obcecados - ou fasci
Foi uma manhã intensa em Fátima, num Santuário a que se estima tenham acorrido cerca de 500 mil pessoas. A igreja tem dois novos santos, os mais jovens de sempre, a partir de hoje, Francisco e Jacinta. Fátima tem uma mensagem renovada a partir de hoje - a do Papa Francisco que também aqui deu voz à
O retorno da igreja aos seus fundamentos. A defesa de uma religião do amor em vez do temor, da misericórdia em vez do castigo. E a devoção a Maria enquanto símbolo da “força revolucionária da ternura e do carinho” e não como “santinha a quem se recorre para obter favores a baixo preço”. Em Fátima, o
Foram horas de espera num recinto que ficou cheio muito antes do Papa Francisco chegar. Ouviram-se vivas, bateram-se palma, cantou-se e repetiu-se tudo isto outra vez. Quando ele chegou, houve minutos de silêncio, um silêncio que não se julgaria possível numa multidão com esta dimensão.
Há nove anos, Adelaide prometeu que iria a Fátima. Dois anos depois perguntou na igreja quem a acompanhava. O grupo foi crescendo e ela foi regressando.
Há sete anos que montou "assistência" no cimo de um monte, perto da aldeia onde mora, no distrito de Santarém. A caminho de Fátima e de Santiago de Compostela, Francisco regista um a um os peregrinos que ali passam. E já são muitos.
Fátima é já ali. Foi esta a frase - e o ânimo - do último dia de peregrinação. Não é exatamente já ali, mas se a fé move montanhas, a proximidade move os últimos quilómetros que nos separam do destino e torna-o mais próximo. E chegámos.
Se vai peregrinar, claro. As drogas, em maior ou menor dose, são um companheiro indispensável de jornada. Garantem a chegada à meta que todos ambicionam.
Os pés, os pés, os pés. A alma, a alma, a alma. Peregrinar tem tudo a ver com estas duas obsessões. Os quilómetros percorridos, a dor e o alívio, e o propósito de quem caminha.
É uma história que tem um antes, um durante e um depois. Mas não têm todas, perguntam vocês. É verdade que sim, mas serão poucas as histórias em que o protagonista caiu em desgraça até à sua própria morte, foi declarado morto e acabado e não só regressou ao mundo dos vivos, como ganhou uma nova vida
Fazer uma peregrinação pela primeira vez é em si mesmo um processo de descoberta. Rapidamente percebemos que poucos treinam para a caminhada, que todas as caminhadas são diferentes e que por muitos conselhos alguma coisa ficará sempre esquecida. Também percebemos que não há peregrinação sem sofrimen
Os analistas não hesitaram em classificar o debate de ontem entre Marine Le Pen e Emmanuel Macron como "brutal" e "violento". Foi, de facto, duro, agressivo, intolerante. Espelho de duas Franças - talvez mais - que estão desencontradas mas que têm de encontrar no domingo um presidente que as governe
Não precisamos de políticos para nada. Não precisamos dos políticos do costume para nada. De forma curta e grossa foi este o recado que os franceses enviaram ontem à nação que inventou a igualdade, a liberdade e a fraternidade, conceitos que o espectro partidário abraça - cada um à sua maneira, cla
À margem dos resultados que se vão sucedendo de eleição em eleição, o desinteresse dos franceses pelo que os espera não é assim tão diferente do de outros europeus. A falta de expectativas - ou pelo menos de expectativas positivas que valham o esforço e a acção - é um problema tão urgente de resolve
Um polícia morreu e dois terão ficado feridos num tiroteio registado esta quinta-feira ao início da noite nos Campos Elísios, em Paris. As notícias e as confirmações vão sendo avançadas a conta-gotas, com informações contraditórias. O atirador foi abatido pela polícia e a avenida central da capital
Lisboa tornou-se “um exemplo extraordinário daquilo a que se pode chamar urbanismo Monocle”. Esta é uma das frases do artigo publicado ontem no site do jornal inglês The Guardian em que Lisboa é elogiada como a cidade que esteve de rastos e é hoje a capital do "cool".
São 2600 hectares de cerejeiras, uma árvore de pouca água, mas com alguns caprichos. Desde 25 de março até hoje, a Câmara do Fundão promove a rota da cereja com o roteiro das cerejeiras em flor. Não vê cerejas, mas vê uma espécie de "neve" de primavera e fica a saber tudo sobre o fruto apetecido.
Pedro Loureiro é gestor e trabalha em Londres há cerca de um ano e meio. E, na cidade onde vive com a família, sente-se seguro, talvez até mais do que em Lisboa. Mesmo em dias como o de hoje.
A página Anti Clickbait Portugal começou com uma quase brincadeira, mas tornou-se um assunto que já muito boa gente leva a sério. Mostrar que um título enganador até pode conquistar a audiência (clicks) mas que não presta um bom serviço nem aos leitores, nem aos meios de comunicação social.
Rafael Pinto Borges é um dos promotores do grupo Nova Portugalidade, responsável pela organização da conferência com Jaime Nogueira Pinto intitulada “Populismo ou Democracia: O Brexit, Trump e Le Pen” que ontem foi cancelada pela direção da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH-NOVA). Em ent
A conferência organizada pelo grupo Nova Portugalidade que tinha como único convidado o historiador Jaime Nogueira Pinto foi ontem cancelada pela direção Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (FCSH-NOVA) onde hoje iria decorrer. Para os organizadores, é censura. Para
Foi uma madrugada de inéditos, de primeiras vezes, de coisas que não aconteceram como estaria no guião imaginário com que todos antecipam a noite dos Óscares. E se é verdade que para a história ficará um final totalmente inesperado, merecedor do melhor argumento de Hollywood, na memória fica também
O impacto de Donald Trump nos media é evidente. Menos óbvio é que como vão os media conseguir cumprir o seu papel de informar num contexto em que o volume de informação pode se tornar o principal inimigo de qualquer debate sério e construtivo.