“Vamos ver. Ainda não está fixado em definitivo quais vão ser os locais, mas depois de termos estado já na Europa, na América do Sul e na América do Norte, é muito provável que seja junto de uma das nossas comunidades em África que estejamos presentes”, adiantou.
António Costa falava, em Ponta Delgada, à margem das comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, que este ano se iniciaram nos Açores e vão prosseguir a partir do final da tarde em Boston e Providence, nos Estados Unidos da América.
Na sexta-feira, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, disse que "há de haver um 10 de Junho na Madeira", adiantando que, nesse caso, as comemorações no estrangeiro se poderiam realizar na África do Sul.
Marcelo Rebelo de Sousa não garantiu, contudo, que tal aconteça já no próximo ano.
Para o primeiro-ministro, é preciso continuar a “estreitar estes laços nacionais” junto das comunidades portuguesas no estrangeiro, não só através das comemorações do 10 de Junho, mas através de medidas como a alteração da lei da nacionalidade e o recenseamento automático.
“A nossa terra, a nossa pátria, a nossa história, a nossa geografia forma-se dessa comunidade linguística, mas forma-se também dessa dispersão geográfica. Acho que talvez este ano começando aqui a meio do Atlântico, nos Açores, e dando continuidade do outro lado do Atlântico, em Boston e Providence, é a forma onde melhor encontramos esta síntese”, salientou.
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