“Só temos de sublinhar que o Presidente da República é coerente com aquilo que sempre tem dito e tem defendido. É uma questão que a nós não nos diz diretamente respeito. Nós fazemos o nosso papel enquanto partido da oposição e partido crítico deste modelo de governação”, adiantou, em declarações à Lusa.
Telmo Correia falava, em Ponta Delgada, numa reação ao discurso do chefe de Estado nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, em que disse que Portugal preferia a "paciência dos acordos, mesmo se difíceis", à "volúpia das roturas, mesmo se tentadoras".
Este ano, as comemorações do Dia de Portugal iniciaram-se nos Açores e prosseguem ao final da tarde em Boston e Providence, nos Estados Unidos da América.
Para Telmo Correia, que representou o CDS-PP na cerimónia, foi “muito relevante e muito importante” que as comemorações se tenham realizado nos Açores.
“O nosso peso e a nossa importância europeia tem muito a ver com a nossa dimensão atlântica e, portanto, fazer nos Açores, que são grande parte da nossa dimensão atlântica e da nossa projeção atlântica, seguido, ainda por cima, junto da comunidade portuguesa, à semelhança do que foi feito no ano passado no Brasil, parece-nos da maior relevância”, salientou.
O deputado centrista defendeu ainda que Portugal tem de reforçar a sua posição europeia e a sua força nas negociações, dando como exemplo, a distribuição de fundos para o país e a afetação de verbas à Política Agrícola Comum.
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