“Esta mostra das capacidades das nossas Forças Armadas é muito impressionante e muito acessível, muito clara e, por isso, muito popular, no sentido de que as crianças, os jovens e mesmo os mais velhos têm acesso aos equipamentos, podem tocar, podem ver, podem compreender e, nesse sentido, os mais novos, espero, também possam ser seduzidos”, adiantou.
Marcelo Rebelo de Sousa falava, em declarações aos jornalistas, no percurso que fez entre as Portas da Cidade e as Portas do Mar, em Ponta Delgada, nas comemorações do Dia de Portugal, em que visitou exposições, entrou em veículos e assistiu a demonstrações dos diferentes ramos das Forças Armadas.
Depois de participar na cerimónia de içar da bandeira nacional, nas Portas da Cidade, às 10:30 (11:30 em Lisboa), Marcelo Rebelo de Sousa atravessou a marginal de Ponta Delgada até às Portas do Mar, durante mais de uma hora, parando para ouvir explicações dos militares e para conversar com a população.
O presidente dos “afetos” distribuiu beijos e tirou fotografias com açorianos, emigrantes, visitantes e até uma antiga aluna de ciência política, mas deu atenção, sobretudo, aos mais novos.
"Não adoravas um dia mais tarde poder pilotar? Então pensa nisso", disse a uma criança, que experimentava um dos equipamentos militares em exposição.
“É pedagogia, mas ao mesmo tempo conquista e, no fundo, explicar como é importante virem a fazer uma opção vocacional, que eu vejo cada vez mais frequente, mas que ainda fica aquém do que desejaríamos”, explicou, em declarações aos jornalistas.
Ainda a meio da visita às diferentes mostras, já Marcelo Rebelo de Sousa distribuía elogios aos vários ramos das Forças Armadas, que este ano tiveram de deslocar mais de 1.000 militares e meios físicos para a ilha de São Miguel, nos Açores.
“Ultrapassou as minhas expectativas. É realmente muito bom”, frisou.
“Este ano, as atividades complementares superaram tudo, em termos pedagógicos, em termos de participação de pessoas e em termos de entusiasmo nessa participação”, reforçou, minutos mais tarde.
Num passeio entre exposições, à beira-mar, o Presidente da República cruzou-se com banhistas e prometeu acompanhá-los num mergulho, depois do almoço.
“De cada vez que cá venho nado. Vir aos Açores e não nadar, é como ir a Roma e não ir à Catedral de São Pedro”, sublinhou.
As comemorações do Dia de Portugal, com a participação do Presidente da República e do primeiro-ministro, decorrem este ano entre Ponta Delgada, nos Açores, Boston e Providence, nos Estados Unidos.
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