Esta é uma informação avançada pelo jornal Público, que sublinha que o número de adoções cresceu em 2022. No total, 212 crianças foram adotadas em Portugal Continental durante o ano passado, sendo este o registo mais alto em quatro anos.
Ao todo foram mais 26 adoções do que as 186 que tinham sido registadas em 2021, ano em que já tinha existido um aumento das adoções.
O jornal destaca ainda que ao todo 1250 crianças foram entregues a uma família adotante entre 2017 e 2022, apesar do número de adoções registadas a cada ano vir a descer desde 2017, ano em que se registaram 268 adoções. Desde essa altura os números tem descido, porém, em 2021 houve uma subida ligeira com 186 crianças adotadas nesse ano.
Recorde-se que a adoção plena apenas acontece quando uma criança perde o apelido de origem e adquire o da família adotante e quando já não há recursos nos tribunais. Ou seja, é o momento em que a criança adquire os direitos de filho biológico da nova família.
No que diz respeito às crianças que ainda esperam uma família, é importante destacar os dados do Relatório Casa – Caracterização Anual da Situação de Acolhimento das Crianças e Jovens de 2022, publicado em junho deste ano. De acordo com estes dados, existe uma tendência de diminuição do número de crianças e jovens neste universo.
A 1 de novembro de 2022, estavam 6347 crianças em acolhimento, sendo que 84% estavam em casas de acolhimento, seguindo-se 3,6% em famílias de acolhimento, segundo o documento.
No ano em análise, eram 229 as crianças e jovens a aguardar proposta de encaminhamento para uma família adotiva, um número melhor que em anos anteriores.
O jornal Público destaca ainda que o número de candidaturas a aguardar resposta para adotar é cerca de seis vezes superior ao número de crianças em situação de adaptabilidade, segundo o relatório do ISS. No último dia de 2022, existiam 1038 candidaturas em espera, correspondendo a 230 candidaturas singulares e 808 candidaturas conjuntas.
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