Segundo noticia o Expresso citando dados apurados pelos peritos do Instituto Ricardo Jorge (INSA), em Portugal há 300 mil pessoas que já foram infetadas com Covid-19. Estes dados constam do primeiro inquérito à imunidade da população para a Covid-19.

Os resultados apurados significam que Portugal terá 3% da sua população protegida ou imune contra a Covid-19 e estarão alinhados com a tendência verificada noutros países europeus.

O estudo foi desenvolvido pelos departamentos de epidemiologia e de doenças infeciosas do Instituto Nacional Ricardo Jorge e procurou avaliar a presença de anticorpos contra o SARS-CoV-2 na população residente, bem como perceber como foi a evolução ao longo do tempo.

Segundo a notícia do Expresso, o Governo está já a par das conclusões da primeira fase do inquérito, sendo que e os dados mais detalhados deverão ser considerados no planeamento da resposta a uma eventual segunda vaga nos próximos meses.

O Inquérito Serológico Nacional à Covid-19 visa estimar a taxa de incidência da infeção pelo novo coronavírus na população residente em Portugal e arrancou a 25 de maio em todo o país. Segundo foi avançado na altura, para a sua concretização, foram selecionadas 1.720 pessoas com 10 ou mais anos e 352 crianças até aos nove anos que tenham recorrido a um dos cerca de 100 laboratórios ou hospitais do Serviço Nacional de Saúde parceiros para a realização de análises laboratoriais de rotina.

Segundo o INSA, os estudos transversais subsequentes serão realizados cerca de cinco meses após o primeiro estudo - cujos resultados foram agora divulgados - e posteriormente de três em três meses até um ano (total de quatro estudos), podendo estes trabalhos de investigação ser ajustados de acordo com o curso da epidemia de modo a responder às necessidades de informação de cada momento.

A informação e as amostras recolhidas serão codificadas no momento da recolha de modo a que os dados partilhados e divulgados não permitam a identificação individual do participante.

A participação no inquérito não terá qualquer custo para os participantes, que poderão ter acesso aos seus resultados caso assim o entendam, refere o INSA, que irá processar todas as amostras.