E se em vez de pagar a propriedade de um carro novo, puder pagar apenas a utilização? O modelo não é inédito, mas só agora começa a ser pensado para um novo produto: o automóvel.
A indústria automóvel olha para o modelo de subscrição como uma boia salva-vidas para os próximos anos. É que nos últimos tempos a indústria tem vivido anos de fortes vendas — e se mais gente compra carro novo hoje, menos gente vai ter carro velho amanhã. Logo, uma quebra nas vendas está para vir.
Para combater esse ciclo, a ideia é deixar de vender carros. Em vez disso, vender subscrições mensais do automóvel. A ideia é pôr os consumidores a pagar uma mensalidade pelo uso dos carros de uma determinada marca. Assim, em vez de os fabricantes e vendedores receberem os resultados aos soluços, ciclicamente, recebê-los-iam de forma mais constante.
Nos Estados Unidos, são várias as marcas que já estão a testar este sistema nalgumas cidades, embora os valores ainda não seja para todos. Como seja a Cadillac, a Lincoln — mas também as europeias Porsche e Volvo. Agora, mais duas fabricantes do velho continente abrem a hipótese de criar um modelo de subscrição: as alemãs BMW e Mercedes.
A notícia é avançada pela ‘Automotive News’, embora sem detalhes concretos quanto à forma, valores e localização das primeiras versões do modelo. Sabe-se, porém, que a ideia é testar o formato de forma limitada para avaliar a viabilidade a longo prazo.
Esta solução distingue-se dos contratos de leasing ou renting, já que neste modelo os utilizadores podem trocar de carro sempre que quiserem, têm a manutenção e limpeza totalmente incluídos, recolha e entrega no local desejado, entre outros pormenores próprios da subscrição não da propriedade.
Outra solução de mobilidade recente são os serviços de car-sharing (partilha de automóvel). Em Portugal, a Drive Now, uma parceria entre a BMW, uma empresa de aluguer de automóveis e a Brisa, permite aos utilizadores ter acesso a automóveis espalhados por Lisboa, bastando para isso descarregar a aplicação.
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