Portugal deixou hoje, após vários anos de avisos da Comissão Europeia e de ter chegado a registar défice excessivo, de registar desequilíbrios macroeconómicos, divulgou a Comissão Europeia, durante a apresentação do pacote de primavera do Semestre Europeu, o quadro anual da União Europeia (UE) para coordenar a política económica, orçamental, social e de emprego.
O ministro das Finanças reagiu ao fim da tarde à “notícia muito importante” de que Portugal foi retirado pela Comissão Europeia da lista de países com desequilíbrios macroeconómicos: “Este procedimento […] é encerrado porque temos hoje um excedente nas contas externas, reduzimos o endividamento externo, as famílias e as empresas têm hoje menos dívida, as contas públicas atingiram um equilíbrio, reduzimos o desemprego estrutural, entre outros indicadores”.
Por outro lado, o governador do Banco de Portugal deixou durante esta manhã um aviso aos bancos, para "criarem almofadas financeiras para fazer face a momentos de aflição". Mário Centeno falava na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, onde deixou alertas à banca e revelou que o Banco de Portugal deverá manter prejuízo por mais dois anos.
Com a inflação a subir - estava nos 3,1 por cento em maio - como irão os portugueses conseguir enfrentar a constante subida dos preços dos bens essenciais sem recorrer ao endividamento?
Comentários