De acordo com o Público, a Comissão Nacional de Acesso ao Ensino Superior (CNAES) recomendou "a manutenção de todas as disposições" de 2020/21 e o Governo concorda com esta medida, que deverá ser aprovada no próximo Conselho de Ministros. Assim, os estudantes vão fazer apenas os exames nacionais necessários para entrar no ensino superior — cujo peso varia entre 35% e 50% — e só poderão fazer melhorias a essas provas específicas.
Contudo, mantém-se a fórmula de cálculo da média de acesso ao ensino superior, que inclui os exames de ingresso e a classificação final do ensino secundário, que resulta da avaliação dos professores.
Segundo a CNAES, a manutenção destas regras permite "garantir a estabilidade do sistema de acesso ao ensino superior".
A primeira fase dos exames nacionais do secundário vai realizar-se duas semanas depois do inicialmente previsto, segundo o novo calendário divulgado pelo Ministério da Educação e publicado em Diário da República a 12 de fevereiro.
O ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, anunciou que os exames nacionais tinham sido adiados para julho e setembro.
De acordo com o novo calendário, que está publicado em Diário da República, a primeira fase dos exames finais nacionais do ensino secundário vai avançar duas semanas, realizando-se entre 2 e 16 de julho. As notas dos alunos serão conhecidas em 2 de agosto.
Antes, o arranque dos exames estava previsto para 17 de junho com as provas do 12.º ano de Português, mas a pausa letiva que decorreu entre finais de janeiro e inícios de fevereiro devido à pandemia de covid-19 obrigou à alteração de todo o calendário escolar, que este ano terminará uma semana mais tarde.
Também a segunda fase dos exames nacionais do secundário sofreu alterações: estava prevista decorrer entre 21 e 27 de julho, mas irá realizar-se entre 1 e 7 de setembro.
As notas dos alunos que façam provas na segunda fase serão conhecidas em 16 de setembro, segundo o despacho do ministério.
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