O balanço da sinistralidade rodoviária em Angola, neste período, inscreve também 304 feridos, sendo que os atropelamentos (100) e colisão entre automóveis e motociclos (42) foram as principais causas dos acidentes de viação.
Segundo o superintendente-chefe Adriano do Rosário, diretor de Comunicação da Direção de Trânsito e Segurança Rodoviária de Angola, a “má travessia de peões, mudança irregular de direção” e “o mau estado técnico dos veículos” concorreram para o atual cenário.
Luanda, Huíla e Benguela foram as províncias com maior índice de acidentes nesse período.
Em declarações à rádio Luanda, o oficial da polícia angolana manifestou-se também preocupado com o número elevado de veículos em mau estado técnico, sobretudo de transporte de pessoas e mercadoria, que circulam pelo país.
“Daí que há ações em curso e apelamos que todos os utentes de veículos, pesados ou ligeiros, devem submete-los à inspeção periódica obrigatória sob pena de serem multados e apreendidos os veículos”, notou.
A inspeção periódica obrigatória, explicou, “prevê que os veículos circulem em bom estado técnico e os veículos em função da sua idade devem ser submetidos à inspeção periódica obrigatória”.
Adriano do Rosário deu conta ainda que cerca 25 empresas estão já apuradas, no âmbito do concurso público de entes privados para a realização de inspeções aos veículos, e estas estão já a construir os respetivos centros de exploração para o efeito.
“Mas, a polícia tem um centro (de inspeção de veículos) devidamente equipado em Luanda para o efeito”, recordou.
Os acidentes rodoviários são a segunda causa de mortes em Angola depois da malária, que lidera a ocorrências nos bancos de urgência e internamentos nas unidades hospitalares do país.
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