Num comunicado divulgado ao fim da tarde, o Estado-Maior-General das Forças Armadas fez saber que, na próxima madrugada, parte uma aeronave C-130 com “uma Brigada Hidrográfica composta por sete militares e uma tonelada de material hidrográfico, uma equipa de quatro mergulhadores com um bote e um veículo submarino, operado remotamente, e três fuzileiros com apoio de drones” a bordo.

“Estes militares constituem-se como equipa avançada para esta operação, com a missão de verificar as condições de acessibilidade do Porto das Lajes das Flores”, que ficou destruído, explicou o Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Hoje, partiram já para as Flores o navio reabastecedor “Bérrio” e a fragata “Álvares Cabral”, da Marinha Portuguesa, com 80 e 200 militares a bordo, respetivamente, levando material diverso de apoio a emergências civis.

“Da guarnição da fragata fazem parte uma equipa de 25 fuzileiros com oito botes e seis mergulhadores”, que têm como missão “apoiar o fornecimento de combustíveis e bens de primeira necessidade”, lê-se no comunicado.

O Estado-Maior-General das Forças Armadas indicou ainda que este apoio surge na sequência de um pedido do Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional dos Transportes e Obras Públicas, ao Comando Operacional dos Açores.

A passagem do furacão “Lorenzo” pelos Açores, na quarta-feira, provocou mais de 250 ocorrências e obrigou ao realojamento de 53 pessoas.

O Governo Regional dos Açores declarou hoje situação de crise energética para garantir o abastecimento às ilhas das Flores e do Corvo, devido aos estragos causados pelo “Lorenzo”.

Segundo o Governo Regional, os estragos causados no Corvo e no Porto das Lajes das Flores podem vir a dificultar o abastecimento de combustível por via marítima àquelas ilhas.

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