“A floresta é um elemento marcante e estruturante da paisagem açoriana, ocupando cerca de um terço do território terrestre da região”, afirmou o secretário regional da Agricultura e Florestas, João Ponte, acrescentando que “o setor florestal tem uma importância económica considerável e um grande potencial de expansão”.

O governante açoriano falava à margem de uma ação de sensibilização, na Reserva Florestal de Recreio da Macela, na ilha de São Miguel, sobre arborização e promoção de boas práticas na gestão da floresta dos Açores.

João Ponte destacou o facto de, nos últimos anos, ter havido um “número crescente de hectares abatidos”, assegurando que o esforço do executivo açoriano no setor florestal é para prosseguir, tendo em vista “o aproveitamento económico da madeira, porque é uma fonte de riqueza e de criação de postos de trabalho”.

Além da importância em termos ambientais, de desenvolvimento do território e de proteção da erosão dos solos, João Ponte destacou que as árvores são muito importantes ao nível da transformação da madeira, da sua venda e exportação.

Para João Ponte, é fundamental valorizar o potencial genético da criptoméria, a espécie mais comum da fileira florestal no arquipélago, continuando a apostar “na instalação e gestão dos campos experimentais no âmbito da ação de melhoramento genético desta espécie”.

Por norma os produtores florestais aproveitam esta época do ano para desbastar as suas matas, contribuindo também para a manutenção da tradição de ter em casa uma árvore de Natal natural, cortes que são, por norma, acompanhados pelos serviços florestais.

Como forma de garantir que as árvores de Natal cortadas na região são provenientes de uma operação de desbaste autorizada e necessária, desde 2010 que a Secretaria Regional da Agricultura e Florestas, através da Direção Regional dos Recursos Florestais, iniciou a campanha “Árvore de Natal Naturalmente Legal”.

Todas as árvores de Natal colocadas à venda ou cedidas pelos Serviços Florestais a entidades públicas têm uma etiqueta, numerada e inviolável, garantia da sua proveniência.

Em média, têm sido etiquetadas cerca de quatro mil árvores por ano, registando-se nos últimos quatro anos um aumento sustentado de cerca de 30% na oferta das árvores de Natal etiquetadas.

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