Citado numa nota de imprensa, Gui Menezes, realçou “o contributo” dos Açores, “à sua dimensão, para o futuro sustentável dos oceanos”, assegurando que a sustentabilidade da extração dos recursos, a mitigação do lixo marinho, o combate à pesca ilegal e o aumento do conhecimento sobre os oceanos são “uma prioridade” do executivo regional
Nesse sentido, Gui Menezes adiantou que o Governo dos Açores subscreve “os princípios e objetivos” da declaração conjunta assinada hoje entre Portugal e outros países lusófonos, do Mediterrâneo e do Atlântico Norte para a preservação dos oceanos, garantindo que “a região contribuirá, ao seu nível, para a sua concretização”.
Setenta países assumiram hoje o compromisso de reduzir as doenças provocadas pela poluição oceânica e procurar nos ecossistemas e áreas protegidas marinhas soluções para problemas de saúde que afetam a humanidade.
Numa declaração assinada ao fim da manhã, em Lisboa, os responsáveis pela tutela dos mares de governos de todos os continentes reconheceram o impacto que a saúde dos oceanos tem nos seus sistemas nacionais de saúde.
Entre as medidas que constam num resumo da declaração distribuído aos jornalistas está "melhorar a comunicação entre a comunidade científica e as autoridades" que protegem o ambiente, a segurança alimentar e a saúde.
Estudar melhor a relação entre o ambiente marinho e a saúde humana é um dos eixos dos compromissos da declaração de Lisboa, em que se prevê analisar as doenças entre as comunidades litorais.
Pretende-se curar o mar quando está doente e, ao mesmo tempo, procurar nos seus ecossistemas e espécies novos medicamentos e terapêuticas para doenças que afetam os humanos.
“Por sermos ilhas, temos consciência da nossa vulnerabilidade ambiental e da reduzida abundância dos nossos recursos”, afirmou Gui Menezes, frisando que os governantes têm a responsabilidade de criar “políticas compatíveis com os princípios plasmados nesta declaração”.
Na mesma nota de imprensa, o secretário regional do Mar, Ciência e Tecnologia referiu que os Açores combatem “a sobrepesca, a poluição marinha, as alterações climáticas e a destruição dos habitats”, numa alusão a várias medidas desenvolvidas pelo executivo, sobretudo “a criação de zonas marinhas protegidas e o desenvolvimento de políticas regionais que visam, por exemplo, reduzir a produção de lixo marinho no mar, através de iniciativas e projetos incluídos no Plano Ação para o Lixo Marinho”.
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