“A adesão da Finlândia deve-se ao simples facto de a NATO [Organização do Tratado do Atlântico Norte] ser um porto de abrigo para países que se sentem ameaçados e é isso que explica a expansão da NATO ao longo dos últimos anos”, sustentou João Gomes Cravinho, numa breve declaração aos jornalistas no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas, na Bélgica.
À semelhança do que já tinha dito o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, durante a manhã, o chefe da diplomacia portuguesa considerou que hoje é “um dia histórico” e sublinhou que a adesão de Helsínquia “é algo inesperada, na medida em que há um ano e meio não constava sequer na pauta do debate da agenda política finlandesa”.
“[A adesão] foi provocada pela invasão à Ucrânia”, completou, acrescentando que a vontade da Finlândia de aderir à Aliança Atlântica é “uma das manifestações daquilo que é uma transformação geopolítica” que está a ocorrer em todo o mundo por causa da invasão da Federação Russa.
A oficialização da adesão da Finlândia à NATO realiza-se no mesmo dia em que Aliança Atlântica celebra 74 anos de existência.
Fazem parte da NATO Portugal, Estados Unidos da América, França, Alemanha, Reino Unido, Turquia, Albânia, Bélgica, Bulgária, Canadá, República Checa, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Macedónia do Norte, Montenegro, Noruega, Países Baixos, Polónia, Roménia e agora a Finlândia.
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