Segundo a informação disponível às 08:00, o site da ANA – Aeroportos de Portugal, foram cancelados dois voos com destino a Madrid e um que deveria ter seguido para o aeroporto de Gatwick, em Londres.
De acordo com a mesma informação, estava previsto para as 08:00 de hoje um voo com destino a Munique que deveria ter seguido pelas 14:25 de quarta-feira.
Os dois voos que deveriam ter seguido na quarta-feira, e que têm informação disponível no ‘site’ da ANA, com destino a Estugarda e a Colónia, foram cancelados.
A maior parte dos voos previstos para o início da manhã de hoje seguiram com atraso e outros estão previstos realizar-se, também com atrasos, alguns superiores a uma hora.
A agência Lusa contactou hoje de manhã a ANA, mas até ao momento não foi feito qualquer ponto de situação.
O aeroporto de Lisboa teve hoje de madrugada um reforço de meios no abastecimento de aviões para normalizar a operação, afetada desde as 12:00 de quarta-feira.
Além do reforço de meios de abastecimento durante a noite, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) deu autorização para que fossem efetuados voos noturnos para ajudar a normalizar a situação, inédita no Aeroporto Humberto Delgado (Lisboa).
Fonte oficial da ANA - Aeroportos de Portugal informou, pelas 00:30, que tinha sido resolvida a situação de falta de abastecimento, que levou ao cancelamento de 64 voos e afetou mais de 330 outras ligações e deixou milhares de passageiros em terra.
A Proteção Civil disponibilizou camas para os passageiros que se mantiveram esta noite nas instalações do aeroporto, nomeadamente por não terem sido acomodados pelas suas companhias ou por quererem permanecer no local ou porque irão viajar brevemente.
Em conferência de imprensa na quarta-feira, o diretor do aeroporto, João Nunes, tinha explicado que os problemas com o abastecimento começaram pelas 12:00, tendo a empresa avançado que a situação deveria estar resolvida pelas 21:00.
Realçando tratar-se de "uma situação que aconteceu pela primeira vez", o responsável explicou que o abastecimento começou a ser feito com recurso a autotanques, o que permitiu a partida de alguns voos, mas sem garantir o normal funcionamento da operação.
A avaria que bloqueou o abastecimento das aeronaves no Aeroporto de Lisboa afetou, além do sistema de alimentação principal, também o redundante, devido a uma entrada de ar que fez desferrar o circuito, segundo fonte aeroportuária.
O sistema de abastecimento de combustível ao Aeroporto de Lisboa é da responsabilidade do GOC [Grupo Operacional de Combustíveis, liderado pela Petrogal e que reúne as principais petrolíferas].
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