Afonso Dias, condenado pelo rapto de Rui Pedro, foi libertado da cadeia, esta quarta-feira, depois de ter cumprido dois terços da pena, após a sua situação ter sido avaliada pelo Tribunal de Execução de Penas do Porto.

Segundo o advogado Paulo Gomes, a ordem de libertação de foi hoje dada pelo Tribunal de Execução de Penas do Porto, apesar de o entendimento do Ministério Público ter sido em sentido contrário.

Paulo Gomes reafirmou que esperava aquela decisão do tribunal, porque Afonso Dias cumpria todas as exigências para ser libertado, depois de ter cumprido dois terços da pena no dia 17 de março. Nesse mesmo dia, o advogado veio a público afirmar que esperava que o seu cliente fosse posto em liberdade condicional dentro de 15 dias.

O jurista mostrou-se satisfeito por ser agora possível a Afonso Dias retomar a sua vida normal.

"Agora vai juntar-se à família", afirmou.

O advogado acrescentou à Lusa que tinha falado por telefone com o arguido na terça-feira à noite e que Afonso estava muito ansioso.

Afonso Dias cumpria pena no Estabelecimento Prisional de Guimarães, onde se apresentou na manhã do dia 18 de março de 2005.

A pena a que foi condenado reporta ao rapto de Rui Pedro, a criança de 11 anos que desapareceu em Lousada a 04 de março de 1998.

O arguido, camionista de profissão, fora absolvido em primeira instância pelo Tribunal de Lousada, mas depois condenado pela Relação do Porto e pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

A defesa ainda recorreu para o Tribunal Constitucional (TC), que recusou o recurso.

[Notícia atualizada às 16:45]

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