A população de Buzi (distrito localizado a sul da cidade da Beira) tem estado afastada da assistência humanitária em larga escala devido às inundações e danificação das infraestruturas causadas pelo ciclone.
A ajuda disponibilizada pela Cruz Vermelha deverá chegar a 20 mil pessoas e inclui tendas de campanha, utensílios de cozinha e ferramentas, água potável e redes mosquiteiras para ajudar a prevenir epidemias como a malária.
"Sabemos que há muitas áreas afetadas, como Buzi, onde as pessoas precisam desesperadamente de ajuda. Estamos a fazer todos os esforços para chegar o mais rapidamente possível a estas pessoas", adiantou o chefe da equipa da Cruz Vermelha para a zona afetada, Jamie LeSueur, citado no mesmo comunicado.
A Cruz Vermelha de Moçambique tem prestado apoio a mais de 200.000 pessoas em toda a zona afetada devido à catástrofe provocada pela passagem do Idai, há mais de duas semanas, que já é considerada uma das maiores crises humanitárias da história de Moçambique.
O ciclone Idai, que devastou parte da costa do sudoeste africano a 14 e 15 de março, deixou mais de 800 mortos em Moçambique, no Zimbabué e no Maláui.
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