O PP foi o partido mais votado nas eleições de 23 de julho e o Rei de Espanha, Felipe VI, indicou Feijóo como candidato a primeiro-ministro, com a investidura a ter de ser votada e aprovada pelo Congressos dos Deputados.

Já na quarta-feira, Feijóo tinha visto a sua investidura a ser chumbada. Desta vez foram 178 votos contra 172.

Agora, a presidente do Congresso, Francina Armengol, deve reunir-se com o rei Felipe VI na sexta-feira, no que indica o primeiro passo para nova ronda de consultas, que deverá terminar com a indigitação de Pedro Sanchéz pelo Rei de Espanha para formar governo, o que o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE) acredita poder acontecer já na próxima terça-feira.​

De recordar que Pedro Sánchez é primeiro-ministro desde 2018 e ficou em segundo nas eleições de julho. Este terá de negociar com vários partidos, já que os socialistas só têm 121 deputados e a aliança esquerdista Somar, a aliada no Executivo cessante, tem 31.

Com Sánchez, para além do PSOE e do Somar já mencionado, o Bloco Nacionalista Galego (um deputado), o Partido Nacionalista Basco (cinco deputados) e o Unir o País Basco (Euskal Herría Bildu, esquerda radical independentista, antigo braço político do grupo terrorista ETA, seis deputados). Um total para já, de 164 votos.