A Alemanha tem enfrentado críticas pela sua relutância em entregar armas pesadas à Ucrânia, o que o Governo rejeita, argumentando que outros países da NATO que estão a entregar a Kiev equipamento militar antigo — particularmente da era soviética — estão a ser compensados com material moderno fornecido por Berlim.
Hoje, Scholz lembrou um acordo já assinado com a República Checa e, no final de um encontro em Bruxelas, concordou com o primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, em elaborar um tratado semelhante, num futuro breve.
O acordo deverá ser calibrado entre os ministérios da Defesa dos dois países, para ser posto em prática logo que possível, procurando ajudar a Ucrânia a resistir à invasão russa.
O chanceler alemão também disse que conversou igualmente com o seu homólogo polaco sobre uma situação idêntica.
A ofensiva militar lançada na madrugada de 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 14 milhões de pessoas de suas casas — mais de oito milhões de deslocados internos e mais de 6,8 milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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