O Instituto Robert Koch (RKI) ressalva que este indicador é muito sensível a mudanças de curto prazo, o que pode levar a grandes flutuações, provocadas nesta altura por vários focos no país.

O maior registou-se num matadouro e fábrica de carne, em Gütersloh, no estado da Renânia do Norte-Vestefália, onde sete mil pessoas estão em quarentena e escolas e jardins-de-infância foram novamente encerrados. Mais de 1.300 trabalhadores testaram positivo.

A Alemanha regista até hoje 190.359 casos diagnosticados de covid-19 desde o início da pandemia, um aumento de 537 em relação a domingo.

Há, no total, 8.885 vítimas mortais, mais três nas últimas 24 horas. Ainda assim, de acordo com a página oficial do RKI, falta contabilizar os dados de três estados federados.

A estimativa de casos considerados curados aponta para 175.300, um crescimento de 400 nas últimas 24 horas.

Questionado hoje sobre a abertura de um gabinete de investigação dedicado a analisar os erros cometidos durante a pandemia de covid-19, o ministro alemão da Saúde, Jens Spahn, admitiu ser uma matéria da responsabilidade do parlamento federal.

“Aprendemos algo novo todos os dias. Há muitas incógnitas, mas é preciso tomar decisões”, sublinhou o governante, defendendo uma avaliação extensa, com peritos, que possa servir de lição para o futuro.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 465 mil mortos e infetou cerca de 8,9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.530 pessoas das 39.133 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.