De acordo com os dados do Gabinete Europeu de Apoio em matéria de Asilo (EASO), a França é o terceiro país com mais pedidos de asilo registados em 2017, 99.330.

Apesar de se manter à frente dos 28 pelo sexto ano consecutivo, a Alemanha registou em 2017 uma diminuição nos pedidos de asilo de 70% em relação a 2016, quando foram apresentados 750.000.

A União Europeia (UE) recebeu no ano passado 728.470 solicitações de proteção internacional, o que representa uma diminuição de 44% em relação a 2016, embora se mantenha a um nível mais alto do registado antes da crise dos refugiados de 2015.

Espanha recebeu 31.120 pedidos em 2017, face a 15.755 no ano anterior, devido sobretudo ao aumento dos pedidos de cidadãos venezuelanos.

A pressão migratória nas fronteiras externas da UE manteve-se alta, de acordo com o relatório, que refere a diminuição dos fluxos migratórios pelo segundo ano consecutivo nas rotas do Mediterrâneo oriental e central, enquanto a do Mediterrâneo ocidental registou um aumento sem precedentes.

A maioria dos requerentes de asilo à União procedia da Síria (108.040), Iraque (52.625) e Afeganistão (49.280), seguidos dos nacionais do Paquistão, Eritreia, Albânia, Bangladesh, Guiné-Conacri e Irão.

Em 2017, como no ano anterior, cerca de dois terços dos requerentes de asilo eram homens e metade do total tinha entre 18 e 35 anos. Quase um terço eram menores, na maioria de origem síria.

O relatório do EASO indica também o aumento dos pedidos de cidadãos da Geórgia e da Venezuela, tendo sido este último o país com o maior aumento de solicitações em 2017, que atingiram as 12.020.

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